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terça-feira, 24 de maio de 2022

5 curiosidades sobre as varizes: veja como essa doença se desenvolve e como prevenir

Cirurgião vascular explica os fatores de riscos, tratamentos não invasivos e apresenta dicas para evitar essa complicação circulatória



Há quem acredite que as varizes são apenas um problema estético. No entanto, elas podem trazer sérios riscos à saúde circulatória, já que provocam a dilatação das veias e prejudicam o retorno do sangue das extremidades do organismo ao coração.

Conforme o cirurgião vascular e membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), Dr. Márcio Steinbruch, as varizes se manifestam de forma mais frequente nas pernas, mas também podem aparecer em outras partes do corpo, como nos pés. “Os sintomas mais comuns são dor, inchaço, sensação de peso e queimação”, comenta.

Steinbruch explica que as veias são responsáveis pela drenagem do sangue já utilizado no organismo e o direciona para o coração. Nos membros inferiores, esse trajeto é feito contra a força da gravidade. "Neste caso, é feito com o auxílio da panturrilha, junto às válvulas presentes nos vasos, mas quando há muita pressão dentro deles pode estimular a dilatação e, assim, surgirem as varizes”, explica o especialista.

Como diversas dúvidas podem surgir, o cirurgião vascular conta algumas curiosidades sobre o desenvolvimento, possíveis tratamentos e prevenção das varizes.

A hereditariedade é um dos fatores de risco

A predisposição genética pode facilitar o desenvolvimento de varizes, portanto, se alguém da sua família registrar essa doença, é possível que ao longo dos anos também se manifeste em você. Contudo, apenas a hereditariedade não é determinante, isso porque é preciso associação a outros fatores, como: tabagismo, sedentarismo e uso de anticoncepcionais.

Ficar muito tempo em pé pode causar varizes


Passar longos períodos em pé é prejudicial à saúde circulatória, pois a contração muscular é fundamental para o retorno venoso, e quando a pessoa fica nessa posição por muito tempo, os membros inferiores não recebem estímulos e com a força da gravidade, o percurso do sangue das extremidades do organismo ao coração fica prejudicado.

Varizes podem ser tratadas de maneira não invasiva

Há inúmeros procedimentos para o tratamento de varizes, com o avanço tecnológico da Medicina há técnicas não invasivas, como com o uso de laser que permite mais conforto ao paciente e uma recuperação mais rápida.

Crianças e adolescentes também podem desenvolver varizes

Embora seja muito comum as pessoas associarem varizes apenas a partir da fase adulta da vida, elas também podem estar presentes em crianças e adolescentes.

Atividades físicas podem ajudar a prevenir o desenvolvimento de varizes

Há atividades físicas que ajudam a potencializar a circulação sanguínea, como as caminhadas, por isso, auxiliam nas medidas preventivas das varizes. Além disso, usar meias de compressão (com orientação médica) e controlar o peso corporal também contribuem para evitar complicações circulatórias.


Sobre o especialista: Dr. Márcio Steinbruch – formado pela Universidade de São Paulo (USP), é médico com especialização em cirurgia vascular pelo Hospital das Clínicas da FMUSP, além disso, possui título de especialista pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular e é membro titular da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Curta as redes sociais do médico: Instagram: @livredevarizes e Facebook.com/marcio.steinbruch e acesse o site: www.livredevarizes.com.br/.


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domingo, 22 de maio de 2022

Mercado para idosos cresce e demanda novas tecnologias


A população de idosos no Brasil, de acordo com o IBGE, beira a casa dos 40 milhões de brasileiros, o que representa um grande mercado para produtos para terceira idade, novas instituições para abriga-los e novas tecnologias para melhoria dos cuidados

Os índices indicam que essa população só deve crescer numericamente, na medida em que os brasileiros estão vivendo mais. Assim, cresce o mercado de apoio ao envelhecimento. Cresce o número de confecções para a terceira idade, cursos, ginástica, casas de repousos e, principalmente, a tecnologia que facilita a vida de todos.

Em Campinas, e nas 17 cidades ao redor da região, existem 354 casas de repouso e residenciais, sendo grande parte delas usuária de novas tecnologias para monitoramento e controle da saúde dos idosos. De acordo com José Rubens de Almeida, criador da empresa Psiu sem Fio, especialista em sistemas para casas de repouso, a região detém grandes empreendimentos na área de hotelaria para a terceira idade e grande parte desses empreendimentos usam as campainhas e sensores desenvolvidos pela sua empresa. “O que percebemos na região é um olhar atento para as necessidades diárias da vida de um idoso, onde não só se cumpre a portaria da Anvisa, que torna obrigatório o uso de campainhas para o idoso chamar a enfermeira quando necessário, mas existem produtos que hoje transcendem as determinações da ANVISA, permitindo um melhor controle sobre o paciente, com um sensor de presença, que instalado na própria cama do idoso, avisa a enfermagem assim que ele senta na cama, permitindo que a enfermagem se antecipe e evite a queda”.

De acordo com Daiane Brito, do Residencial Bosque dos Ipês, em Vinhedo, que usa campainhas do Psiu sem Fio tanto nos leitos como nos banheiros, para que o hóspede possa chamar as enfermeiras em caso de necessidade, depois dessa implantação houve uma grande melhoria no atendimento aos idosos. “Tanto que em alguns hóspedes – explicou – colocamos uma versão do equipamento no pescoço deles, que podem utilizar, caso tenham necessidade, enquanto caminham pelo Residencial. Porque o equipamento funciona muito bem para os lúcidos e para os não lúcidos também”.

Ainda de acordo com a enfermeira, para os acamados que estão com a família, a própria família quando percebe algum sinal de alerta, chama. Então, eles também utilizam o Psiu para chamar a equipe de enfermagem. “A nossa equipe - explica Daiane - nesse momento de pandemia também se beneficiou muito do equipamento porque, quando precisamos que um outro funcionário venha até a ala de isolamento, também acionamos a campainha sem fio. Ou se estamos trocando um idoso e precisamos de ajuda, também acionamos a campainha. Não é só o hóspede que usa, a equipe de saúde também usa”.

Novos Sensores


Com base nas necessidades desse mercado de idosos, Almeida desenvolveu toda uma linha detectada no mercado em 14 anos de atuação. Uma delas – explica – é quando o enfermeiro necessita entrar no quarto dos pacientes e não quer acender a luz para não atrapalhar o sono dos pacientes. “no momento em que ele entra -explica Almeida – o sensor de presença instalado no rodapé acende um feixe de leds que cria um tapete de luz, permitindo a entrada sem prejuízo do sono dos presentes”.

Outra linha de sensores, já instalada na região, é o sensor ultrassônico de movimento, que quando instalado acima do travesseiro do idoso, sinaliza quando ele senta na cama e apita continuamente no painel de enfermagem para evitar que ele se machuque porque tentou levantar da cama.

Outras Tecnologias

Monitoramento dos pacientes 24 hs por dia, nos 7 dias da semana, foi a escolha tecnológica de Joyce Duarte Caseiro, médica fundadora da rede Terça da Serra, com matriz em Campinas e presenç em diversos estados do país, somando mais de 100 unidades.” Para manter o controle e qualidade nos atendimentos dos idosos – explica a médica - a tecnologia foi a grande aliada. Começou pela implementação de uma equipe da área de saúde para acompanhamento 24 horas de todas as câmeras de todas as suas unidades, para acompanhamento do idoso e visualização de todas as rotinas, atendimento e intercorrências que poderiam surgir”.

De acordo com ela, o monitoramento trouxe maior tranquilidade, mas o crescimento levou ao aumento de câmeras, gerando uma nova necessidade do implemento de uma nova tecnologia, um sistema de alarme que permitisse aos técnicos de enfermagem e profissionais que fossem mais assertivos na hora de um atendimento emergencial, como os casos de queda de idosos à noite, um dos maiores problemas que as casas de repouso enfrentam.

“Montamos um laboratório para desenvolvermos um sistema de monitoramento contínuo nos residentes. Através de um relógio colocado no pulso da pessoa, é possível acompanhar em tempo real o monitoramento cardíaco, nível de movimentação, e alarme de fuga e queda, otimizando e garantindo mais segurança nos trabalhos preventivos de toda equipe”, completa Joyce.

Novas Modalidades


Sempre estudando novas alternativas de atendimento humanizado ao idoso, Joyce diz que o Terça da Serra, está tentando avançar, porque a equipe estuda muito o que existe lá fora. “Na Europa, nos Estados Unidos – explica - as casas já são divididas por graus de dependência, tem casas para grau de dependência um, que são 100% ativos. Grau de dependência 2, que são mais cadeirantes, precisam de um pouco mais de cuidado e grau de dependência 3, que são aqueles mais acamados, Alzheimer mais avançado”.

“No Brasil, a cultura ainda é muito asilar, aí não vou institucionalizar, sabe? porque ainda tem aquele preconceito. Então o que normalmente o pessoal quer? A casa mais próxima de casa, para tentar ser presente, para a família não falar que o idoso foi abandonado. Não temos ainda essa cultura de divisão de grau de dependência. Esse vai ser o primeiro passo que vamos dar aqui no Brasil, tentando mudar essa cultura”, conclui.

Sobre O Terça da Serra


A Terça da Serra é um projeto desenvolvido a partir do ano de 2014 pela médica Dra. Joyce Duarte Caseiro que, ao perceber a carência de Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) que prestassem serviços de qualidade na região de Campinas, teve a iniciativa de realizar seu empreendimento próprio.

Um dos principais fatores que a levou a embarcar neste projeto, além da vontade de fazer diferente daquilo que já conhecia, foi também a possibilidade de proporcionar ao seu avô os melhores cuidados e o melhor atendimento.

A cidade de Jaguariúna foi a escolhida como ponto de partida e lá teve início a primeira unidade do Residencial Sênior. O projeto elaborado superou as expectativas da Dra. Joyce, e despertou o interesse em levar o trabalho à cidade de Campinas. Foi então que em 2016 foi inaugurada a unidade do Parque Taquaral. Neste momento, a médica Dra. Luiza Piovesana se uniu como sócia.

Com o sucesso de ambas as unidades, as sócias foram motivadas a expandir. Perceberam principalmente a procura por melhores cuidados no segmento e a demanda de investidores e empreendedores da área da saúde buscando boas oportunidades de negócio com retorno e satisfação pessoal. Após estudos e avaliações de empresas especializadas, optou-se por executar a expansão utilizando tanto o modelo de franquias quanto o modelo de expansão própria.

A combinação dos dois formatos permite alcance nacional, fazendo com que diversas cidades do país tenham a oportunidade de, no médio prazo, usufruir dos serviços de qualidade e cuidados de alto padrão proporcionados por uma unidade Terça da Serra.

Atualmente, a Terça da Serra é uma rede de Residenciais Sênior com mais de 100 unidades espalhadas por todo o Brasil, com sua sede situada em Campinas, que desenvolveu sua própria empresa de tecnologia, para atender às necessidades específicas de atendimento humanizado idealizado pela sua criadora.