Videos

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Você sabe Quais São As 4 Lesões Que Mais Acometem o Joelho?

Especialista em Cirurgia do Joelho e Traumas do Esporte Fala Sobre Elas e nos Ensina Como Preveni-las


Depois de muitos meses parados, o Universo Esportivo e as Academias, voltam com Força Total às suas atividades. Por isso, fica o alerta a respeito de um dos membros mais importantes do corpo quando falamos em mobilidade e responsabilidade pela prática da maioria das atividades esportivas; além de ser também um dos que mais sofrem lesões: -O Joelho.

Para explicar sobre as Quatro Lesões mais Comuns, seus Cuidados e Prevenção, chamamos o Especialista em Cirurgias do Joelho e Traumas do Esporte, Dr. Samuel Lopes, que lida diariamente com estes assuntos em seu consultório, consultorias e assessorias esportivas.

PRIMEIRA LESÃO – C ATIA PATELAR


Em primeiro lugar temos a campeã, aquela que mais traz pacientes aos consultórios, que é a C atia Patelar- explica o Dr Samuel Lopes.

A c atia é uma alteração da cartilagem da patela, que pode ser uma doença, um desgaste ou mesmo algum trauma ou uma lesão que o paciente sofreu. Logo, essa cartilagem passa a sofrer com um processo de degeneração progressiva e dolorosa.

É preciso entender que a c atia patelar muitas vezes faz parte de um complexo maior de uma síndrome dolorosa fêmur-patelar, que é um termo melhor para definirmos. Isso, porque muitas vezes não é só a c atia, ou seja, não é só a cartilagem que está comprometida, pode existir um quadro com outros fatores associados; biomecânicos, fatores musculares, fraquezas, contraturas e hipomobilidade.

E Como Cuidar Da C atia?

O Dr Samuel explica que é preciso ter aquele olhar preventivo e cuidadoso para com a cartilagem, com as atividades em excesso, com a carga de treinamento. E com a proteção cuidadosa, mas fundamentalmente, fortalecendo todos aqueles grupos musculares, corrigindo a postura, a biomecânica dos exercícios e nos esportes; seja corrida ou esportes que envolvam saltos ou mesmo os treinos na academia ou nos postos de Crossfit.

Essa é a dica para prevenção e cuidados para c atia patelar.


# SEGUNDA LESÃO – LESÕES DOS MENISCOS


Nossa segunda lesão é a campeã das cirurgias. São as lesões dos Meniscos. “A artroscopia de joelho é uma das cirurgias mais realizadas em todo mundo. E eu, como especialista de joelho, garanto que é uma das intervenções cirúrgicas que mais faço também”- diz o Dr. Samuel Lopes.

É preciso entender que existem dois perfis de lesões do menisco: As Lesões Traumáticas, que são associadas aos esportes e atividades de Trabalho, quando o paciente normalmente sofre um trauma torcional e esse menisco vem a se romper. Por outro lado, as lesões traumáticas associadas aos esportes são mais comuns nos pacientes jovens. E na maioria das vezes são lesões cirúrgicas.

E existem as Lesões Degenerativas, associadas aos pacientes mais idosos que vão sofrendo com o desgaste ao longo da vida e também por fatores associados, como; sobrepeso, obesidade, falta de exercício físico. É quando esse menisco fica mais sobrecarregado e por isso fica mais vulnerável.

É preciso entender que as lesões degenerativas evoluem muito bem com tratamento conservador (não cirúrgico), com trabalho fisioterapêutico bem feito, com trabalho de fortalecimento muscular e atividade física orientada. O educador físico também tem um papel muito importante nesse processo.

TERCEIRA LESÃO - ARTROSE





Vamos lembrar que a Artrose é uma patologia muito comum e acomete principalmente pacientes idosos acima de 60, 65 anos. Pode-se esperar que cerca de 80% das pessoas acima de 60, 70 anos vão ter algum sinal de artrose se fizermos uma radiografia.


Qual Que É O Grande Problema Da Artrose?

A Artrose é uma patologia que causa muitas limitações. São inúmeras limitações de movimento, limitações para a prática de exercícios e atividades do cotidiano como pequenas caminhadas, subir escadas, fazer movimentos regulares. Coisas simples como brincar com os netos ou ir até a igreja a pé como antes, passa a ser um desafio. Essas limitações, associadas ao quadro de dor é o que caracteriza a artrose.

E Como Tratar a Artrose?

Tratamos a artrose com exercícios, controle do peso e medicamentos, que são fundamentais no controle adequado da dor. Há casos que a cirurgia é o ideal, mas o mais importante é a prevenção, principalmente quando ela é feita ao longo de toda a vida, com a prática regular de atividade física e controle do peso.

O Dr Samuel ainda enfatiza: “- É preciso se cuidar, principalmente quando já se tem algum histórico de lesão meniscal ou uma lesão de cartilagem. É preciso se cuidar desde cedo e ter um objetivo, de longo prazo, de viver bem e ficar mais distante do risco de ter artrose.”


#QUARTA LESÃO - LCA


Para fechar, temos a nossa lesão de número quatro. Todo mundo que gosta de esporte, que gosta de reabilitação, conhece bem essa lesão. É a famosa LCA (Ruptura do Ligamento Cruzado Anterior), uma lesão que impacta muito a vida dos esportistas. Ela é muito comum em pacientes jovens; homens e mulheres e a partir de 15, 16 anos, já se observa uma crescente desses casos.

Qual É O Grande Problema Dessa Lesão?

O maior problema é que ela necessita um longo tempo de recuperação. E isso é complicado, por exemplo, para um jogador de futebol profissional que está no meio de uma temporada de jogos importantes. Ele tem de 9 até 12 meses para se recuperar completamente de uma lesão.

E Qual É A Função Do Ligamento Cruzado Anterior?


Ele é responsável pela estabilidade do joelho, estabilidade anterior. E uma vez que há uma ruptura do ligamento, é preciso buscar todos os artifícios para que haja a proteção e a estabilização do joelho e sua articulação.

E Como Se Faz Isso?

A musculatura é muito importante, mas só um paciente com uma demanda esportiva, ou um paciente mais jovem e que o joelho sofre com “falseios”, a cirurgia é o tratamento mais adequado. “-É o melhor tratamento que se pode oferecer na nossa rotina. E para prevenir é preciso tomar os devidos cuidados nos treinos: - treinos para bíceps, treino de equilíbrio, de força.”

E Como Se Prevenir Das Lesões Do Joelho?

É preciso fortalecer todos os músculos que estão ao redor do joelho, isso é fundamental para que haja uma proteção dessa articulação

Da mesma maneira um peso adequado é importante, pois ele gera menos sobrecarga sobre os joelhos. E para aqueles pacientes que já sofreram com alguma lesão, fazer esse trabalho e ter esses cuidados continuamente, idealmente sempre bem acompanhado de um profissional e o cuidado na execução dos movimentos, dos treinos esportivos, ou seja, quando se fala de joelho é fundamental estar sempre atento aos cuidados necessários, sempre fazer exercício físico regularmente e manter a musculatura forte e o peso adequado.

Havendo qualquer problema, procure o médico!



Créditos:

Dr. Samuel Lopes é Médico ortopedista, especialista em cirurgias do joelho. Membro efetivo da sociedade Brasileira de Ortopedia (SBOT), Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho (SBCJ) e da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte.

Chefe do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Santa Casa de Juiz de Fora – MG.
Reabilitação -Tratamento – Ortopedia – Medicina Esportiva – Saúde
Site: www.drsamuellopes.com.br
Instagram@ drsamuellopes
Canal Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCjyIdBIYxiFKYzGsm8wdbEg


***


Qual a importância da mobilidade entre idosos no período de quarentena?


Fisioterapeuta da Unicid alerta sobre a importância da mobilidade entre idosos no período de quarentena e apresenta dados de pesquisa

Drª. Mônica Perracini é professora do Programa de Mestrado e Doutorado em Fisioterapia da Universidade Cidade de S. Paulo e está à frente da pesquisa Remobilize, que avalia o impacto do isolamento na saúde da pessoa idosa no Brasil

Especialista orienta para uma atenção aos idosos e às suas necessidades, mudanças no estado de saúde e que cuidadores os estimulem para a realização de atividades em casa

A professora do Programa de Mestrado e Doutorado em Fisioterapia Drª. Mônica Perracini, da Universidade Cidade de S. Paulo (Unicid), instituição que integra a Cruzeiro do Sul Educacional, está à frente da Rede de Estudos em Mobilidade no Envelhecimento, projeto denominado Remobilize, o qual avalia o impacto da pandemia na mobilidade da pessoa idosa.

O estudo conta com a participação de pesquisadores de universidades de diversos estados do Brasil e é conduzido por meio de questionários on-line e entrevistas por telefone. Dados de pessoas acima de 60 anos foram coletados entre os meses de abril e junho e estão sendo avaliados por profissionais em processos organizados de três, seis e 12 meses após o primeiro contato.

“Terminamos a primeira fase da pesquisa, que foi a coleta de dados on-line de maio a julho. Nesse primeiro momento, temos a participação de 1.482 idosos em todas as regiões do Brasil”, explica a Drª. Mônica Perracini, que coordena o Remobilize.

Desse total de idosos, a fisioterapeuta revelou que o maior percentual de participantes está nas regiões sudeste e nordeste, 43.1% e 42.7%, respectivamente. Na região sul, o percentual é de 3.8, no centro, 3.5% e na região norte 6.9%.

“A pesquisa mostra ainda dados como: 73.9% dos avaliados são mulheres e 26.1% homens, dos quais, 62.6% moram em casa, 30.0% em prédio e 7.4% apontaram que moram em sobrado. Sobre mudanças de comportamento na pandemia, 46.9% dos idosos relataram que só saem quando inevitável e 29.3% estão completamente isolados. Outros estudos foram feitos, como a quantidade de horas que os idosos passam sentados e qual o percentual de participantes que têm dificuldade para dormir”, conta a Drª. Mônica.

Sobre o período de quarentena, a especialista alerta que devido à redução exponencial de atividades físicas, é primordial que a população idosa reconheça a importância da mobilidade no processo de saúde e qualidade de vida. Orienta ainda para que os cuidadores, atentem-se aos idosos, às suas necessidades, e que os estimulem para a realização de atividades em casa.

“A falta de mobilidade pode levar a um descondicionamento geral, mas principalmente neuromotor gerando maior risco de quedas e fraturas, declínio da força muscular e do equilíbrio. É importante manter as atividades, mesmo nesse período de pandemia. Exercícios caseiros são uma boa alternativa. Estamos avaliando comportamento, saúde, entre outros pontos a partir dessa pesquisa, e queremos chamar essa atenção”, argumenta Mônica.

No cenário geral, a fisioterapeuta aponta que idosos com um quadro de dor crônica, fadiga e doenças como diabetes, insuficiência cardíaca e osteoartrose, podem ter um declínio ainda mais acentuado da mobilidade devido a essa mudança atual de comportamentos e rotinas.

“A pandemia não traz consequências apenas físicas. Muitos idosos que moram sozinhos estão sentindo solidão e sofrendo de ansiedade por conta da incerteza do futuro e do fato de terem restringido as suas atividades sociais. Isso gera problemas de humor, distúrbios de sono que podem se somar aos problemas de saúde já existentes”, avalia.

Por fim, a especialista aponta que a mobilidade é um indicador da qualidade de vida na velhice e que mantê-la acima dos 60 anos de idade, é fundamental. Mônica avalia ainda que o acompanhamento dos idosos a partir do Remobilize, permitirá saber se os idosos irão conseguir retomar os níveis de mobilidade prévios a pandemia, e ainda identificar possíveis consequências negativas, permitindo desenvolver ações preventivas e/ou de reabilitação durante e após a pandemia.

Para saber mais, acesse: https://www.remobilize.com.br/


***

domingo, 1 de novembro de 2020

Insônia em idosos não é normal e é preciso investigar as causas



Especialista em gerontologia dá dicas para ter um sono de qualidade


Comum a partir dos 65 anos, a insônia atinge entre 5% e 10% da população idosa e, apesar de ser uma queixa comum na terceira idade, é preciso se atentar aos sinais que a rotina do idoso demonstra.

Diminuição da capacidade de concentração, aumento da sonolência ao longo do dia, ter o sono fragmentado e problemas de memória, estão entre os sintomas que podem ser ocasionados pela insônia. Segundo Marcella dos Santos, enfermeira chefe do Grupo DG Sênior, especializada em gerontologia, esses sinais além de acusarem problemas no sono deixam o idoso mais suscetível a riscos como quedas, acidentes e lapsos durante atividades rotineiras. “Muitos deles acham que é normal acordar no meio da noite e não conseguir mais dormir, outros atribuem as várias idas ao banheiro como o ladrão do sono. Por isso é fundamental o familiar ou cuidador observar esses tipos de comportamentos nos idosos”, afirma.

Para quem se preocupa em cumprir as famosas 8 horas diárias de sono para manter a saúde e disposição em dia, um dado curioso aponta que conforme envelhecemos o tempo necessário de sono para um descanso efetivo diminui. “É importante saber como esse idoso passa seu dia e como está sua disposição. Nos casos recorrentes de noites em claro e cansaço extremo é necessário a consulta médica. Algumas vezes a insônia pode estar sendo provocada por efeitos colaterais de medicações que a pessoa ingere diariamente. Pacientes com diabetes, doenças cardíacas, ansiedade e depressão também estão mais propensos a sofrer deste mal”, complementa a especialista.

Outro ponto de alerta é o uso de medicamentos para induzir o sono. “Em hipótese alguma o idoso deve se automedicar, mesmo com fitoterápicos. É preciso antes identificar a causa da insônia”, diz.

A especialista em gerontologia dá algumas dicas para estimular um sono de qualidade:

- Praticar exercícios físicos, se possível ao ar livre, ao longo do dia. A luz solar durante o dia ajuda a estimular o relógio biológico para induzir ao sono na hora de dormir.

- Evitar sonecas profundas ao longo do dia.

- Dar preferência para refeições leves na hora do jantar.

- Evitar a ingestão de café ou outras bebidas com cafeína ao anoitecer.

- Ter uma rotina de horário para deitar e se levantar.

- Deixar o ambiente totalmente em silêncio, confortável e baixa iluminação facilitam o estímulo ao sono.
***

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Podcast Mulheres de 50 lança 4ª temporada sobre Beleza & Saúde

Virginia Nowicki

Lançado em março último, o Mulheres de 50 é um canal criado por quatro irmãs paranaenses que se recusam a ter uma crise de meia idade. Em 08 de outubro, a entrevistada é Virginia Nowicki, atriz, apresentadora e palestrante

O que significa ser uma mulher de 50 anos em pleno 2020? Como ter qualidade de vida e se preparar para o futuro? Muitos questionamentos assim desafiam mentes maduras e inquietas. O podcast Mulheres de 50, produzido pela Jabuticaba Conteúdo e desenvolvido por um quarteto de irmãs paranaenses, nasceu justamente do desejo de trazer à tona informações e notícias úteis para uma geração de mulheres que, assim como elas, se recusa a viver a crise de meia idade. O canal está no ar desde março e estreia em 08 de outubro sua 4ª temporada sobre Beleza & Saúde, com entrevista sobre alimentação consciente com a atriz, apresentadora e palestrante Virginia Nowicki, de 53 anos.

Maria Tereza, 55 anos, é jornalista e mora em São Paulo, capital; Lúcia, 52, é médica ginecologista e obstetra em Toledo, no Paraná; Marilza, ou Mel, 50, é veterinária em Naviraí, no Mato Grosso do Sul; e Sandra, 48, é advogada em Curitiba, Paraná. Uma vez por semana, as quatro se reúnem portanto virtualmente para uma conversa descontraída sobre os desafios da idade, relembrar os ícones de sua geração, explorar conhecimentos e dar dicas Maduras, que vão de filmes, a livros e receitas. Em outro quadro, elas relembram filmes que marcaram suas vidas.

Histórias de mulheres maduras

Com 10 episódios, cada temporada do Mulheres de 50 possui uma característica especial. Na 1ª temporada do podcast, as quatro irmãs compartilharam as próprias experiências, memórias afetivas e aprendizados. No primeiro episódio, por exemplo, falaram sobre a crise da meia idade. “Crise de meia idade é você olhar no espelho e ver que está tudo despencando”, brincou Lúcia à época. Na 2ª temporada, convidaram familiares para contribuir sobre temas como aposentadoria, a comida como fonte de afeto, vinhos e games.

Na 3ª temporada, as irmãs abriram a conversa para convidados, amigos e conhecidos. “Começamos a temporada com Gabriela Pontes, uma jovem de 20 e poucos anos, mas em outro episódio falamos com a jornalista Marcia Neder, 68, que escreveu o livro A revolução das 7 mulheres depois que descobriu que não queria a velhice que a sociedade esperava dela”, diz Maria Tereza Gomes que, além de apresentar o podcast, é CEO da Jabuticaba Conteúdo. Os demais episódios dessa temporada abordaram temas como intercâmbio para pessoas 50+, espiritualidade e a importância do silêncio.

Com a palavra, especialistas

A 4ª temporada explora a beleza e a saúde das mulheres a partir dos 50 anos. Cada convidado, então, vai abordar um tema de sua especialidade. “A ideia é falar de maquiagem, cabelo, roupa, nutrição e outros assuntos que nos afligem”, diz Mel. E a estreia da temporada em 08 de outubro aborda o tema alimentação consciente. A entrevistada é Virginia Nowicki, que ficou conhecida nos anos 1980 por estrelar comerciais das Lojas Marisa e nos anos 1990 por fazer carreira em emissoras de televisão como SBT, Rede Globo, RecordTV e RedeTV!.

Virginia tem graduação em health coach pelo Institute for Integrative Nutrition, de NY e atua como instrutora de mindfulness e mindful eating. Além disso, é palestrante e realiza workshops em empresas para quem busca um estilo de vida saudável, sempre com foco em redução do estresse e alimentação consciente. Atualmente, Virginia também tem um canal no YouTube e é ativa nas redes sociais.

Assim, com a habilidade de contar histórias pessoais que são universais, o Mulheres de 50 cruzou fronteiras e hoje tem ouvintes nos Estados Unidos, Irlanda e Portugal, entre outros países. “As mulheres de 50 anos estão na moda em todo o mundo; estamos todas descobrindo como é viver numa época em que não somos medidas pela idade”, diz Sandra, a caçula do quarteto. Outra característica do podcast é que mais da metade da audiência tem menos de 44 anos e um de cada cinco ouvintes é homem.


Serviço
Podcast Mulheres de 50
https://anchor.fm/maria-tereza-gomes
Redes sociais: @mulheresde50_

Virginia Nowicki
www.virginianow.com.br

Sobre a Jabuticaba Conteúdo

A Jabuticaba Conteúdo nasceu em 2010 com um sonho: produzir vídeos incríveis para ajudar as empresas a se comunicar melhor. Liderada pela jornalista e empreendedora Maria Tereza Gomes, é então uma produtora independente especializada em conteúdo audiovisual para a comunicação empresarial estratégica.

Conectando empresas e pessoas por meio de conteúdos autênticos, elegantes e descomplicados, a produtora utiliza portanto técnicas de storytelling para contar histórias de quem faz a diferença. Nessa jornada, tem apoiado organizações como Bradesco, General Electric, Insper, A.C.Camargo Cancer Center, Citibank e Braskem. Mais informações: www.jabuticabaconteudo.com.br


***

domingo, 4 de outubro de 2020

Dias de calor intenso pedem atenção redobrada com terceira idade

Desidratação pode gerar confusão mental e outros sintomas sérios



Com o calor intenso, é preciso ficar atento à hidratação, principalmente de idosos. Com o avanço da idade, o índice de água no organismo diminui e ocasiona a desidratação muito facilmente. A falta de água no corpo pode provocar confusão mental, queda de pressão arterial e, como consequência, o risco de quedas aumenta muito.

“Nesta fase, a percepção de sede diminui e o idoso não sente tanta necessidade de tomar água. Durante os dias mais quentes é essencial aumentar a oferta de líquidos e ficar atento aos sinais do corpo para um início de desidratação: boca muito seca, lábios grudando e urina mais escura e com cheiro mais forte podem ajudar a detectar”, conta Marcella dos Santos, enfermeira chefe do Grupo DG Sênior, especializada em gerontologia.

Algumas atitudes podem diminuir as chances de desidratação do idoso, como oferecer pequenos volumes de água em intervalos de meia hora. “Desta forma, a pessoa não percebe o quanto está tomando de líquidos, mas vai se hidratando ao longo do dia”, conta a profissional.

Para os mais esquecidos, fazer plaquinhas com lembretes pela casa e manter sempre um copo ou garrafinha por perto também ajuda. Além disso, variar o tipo de líquido ofertado pode despertar mais interesse, como sucos, chás gelados, sorvetes, frutas e legumes com alto teor de água, como melancia, melão, pepino, além das águas saborizadas. “Essas opções são saudáveis e podem promover a hidratação de maneira mais saborosa, fazendo com que o idoso tenha mais vontade de ingerir líquidos”, afirma Santos.

Também é importante lembrar da proteção solar e vestimenta adequada nestes dias quentes. Além disso, a exposição ao sol deve ser em horários em que ele não está tão forte. “Com as recomendações seguidas é curtir a estação e aproveitar os momentos com responsabilidade”, finaliza a enfermeira chefe.


***


sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Entenda quais exames uma mulher de 40 anos deve fazer



*Por Rodrigo Ferrarese


Ter a mamografia em dia é fundamental, mas outros exames são igualmente importantes para diagnosticar precocemente, acompanhar e prevenir também outras doenças. Não precisamos estar necessariamente em outubro para que você saiba que a mamografia é um dos exames que a mulher, ao chegar aos 40 anos, deve fazer. Mas e quanto aos outros?

Falar sobre exames está ligado diretamente a prevenção, algo que devemos ter em mente sempre, além do outubro Rosa, mas durante todo o ano!

Apesar do câncer de mama ser o mais frequente nas mulheres (depois do câncer de pele), a atenção não deve estar focada somente para este tipo. Outras ocorrências também são bem comuns, como por exemplo, aqueles que acometem o colo do útero, do estômago e do intestino.

A mamografia é só um dos exames

Porém, não se atentar para essas doenças, ter a mamografia em dia e, de repente, passar por um infarto agudo ou um acidente vascular cerebral (AVC). Isso porque todas se assustam com essas doenças mais temerosas, mas não se preocupam para a principal causa de morte no mundo: as doenças cardiovasculares.

Com a finalidade de orientar sobre os cuidados com sua saúde, trago alguns dos exames mais importantes aos quais a mulher de 40 deve ser submetida, além da mamografia.

Claro que a escolha dos procedimentos só deverá ocorrer após uma avaliação clínica individual. Assim, trago apenas algumas sugestões para esclarecer a importância de cada um deles.

Estes são os exames mais importantes

O exame colpocitológico, conhecido como papanicolaou, é fundamental para diminuir a incidência do câncer do colo uterino. Ele detecta algumas alterações nesta região antes de elas virarem câncer. Hoje, existem algumas opções mais modernas de exames, como a captura híbrida de HPV e a genotipagem do HPV, cujas intenções são similares, mas o bom e velho “papa” já ajuda bastante!

Para as mulheres de 40 que já entraram na menopausa, exames como a densitometria óssea são importantes para identificar alterações na composição do osso, como por exemplo osteopenia ou osteoporose. Com isso, é possível realizar um acompanhamento melhor para evitar fraturas na terceira idade. Ainda para aquelas no climatério, um perfil hormonal ajuda a entender melhor essa fase e como é possível aliviar melhor seus sintomas.

Outro exame que pode ser solicitado nessa faixa etária, sendo mais comum esse tipo de solicitação ocorrer para pacientes após os 50 anos, é a colonoscopia. Através deste procedimento é possível localizar lesões, como pólipos intestinais que caso não forem retirados, podem causar o câncer colorretal. Uma alternativa mais fácil, porém, não a ideal, é a pesquisa de sangue oculto nas fezes.

Fique atenta também aos exames laboratoriais

Alguns exames laboratoriais são fundamentais, como por exemplo, a glicemia (para diagnosticar diabetes) e colesterol total e suas subdivisões. Quando há diabetes ou dislipidemia, o risco de doença cardiovascular aumenta.

Para as fumantes, indica-se fazer um Raio-X do tórax, que permitirá visualizar possíveis alterações pulmonares. Já para as portadoras de diabetes, dislipidemia ou hipertensão, entre os exames a serem feitos deve estar um eletrocardiograma, que permite checar como está o coração.

As ultrassonografias, incluindo a transvaginal, não são indicadas de rotina. No entanto, se forem feitas, permitem uma avaliação da área em específico, sem riscos associados ao exame. Mas, atenção: o ultrassom de mamas não substitui a mamografia!

Tanto para o câncer como para as doenças cardiovasculares, o mais importante é a prevenção primária. Já está comprovado que uma vida saudável, com sono em dia, atividades físicas constantes e alimentação adequada podem afastar essas enfermidades. Além, claro, de cessar o tabagismo.

É muito mais difícil tratar uma doença quando ela aparece. Assim, vamos cuidar de suas causas para dificultar o seu aparecimento. E fazer exames para acompanhar e identificar qualquer anomalia precocemente.

Sobre Dr. Rodrigo Ferrarese

O especialista é formado pela Universidade São Francisco, em Bragança Paulista. Fez residência médica em São Paulo, em ginecologia e obstetrícia no Hospital do Servidor Público Estadual. Atua em cirurgias ginecológicas, cirurgias vaginais, uroginecologia, videocirurgias; (cistos, endometriose), histeroscopias; ( pólipos, miomas), doenças do trato genital inferior (HPV), estética genital (laser, radiofrequência, peeling, ninfoplastia), uroginecologia (bexiga caída, prolapso genital, incontinência urinaria) e hormonal (implantes hormonais, chip de beleza, menstruação, pílulas, Diu...). Mais informações podem ser obtidas pelo canal no YouTube e também pelo Spotify -https://linktr.ee/dr.rodrigoferrarese


****


terça-feira, 25 de agosto de 2020

SARCOPENIA - Faça Sua Poupança de Massa Muscular Enquanto Há Tempo e Garanta um Envelhecimento Saudável!



Previna-se Enquanto Há Tempo!


O QUE É

O termo vem do grego e significa perda ou pobreza de carne. Significa perda significativa da massa muscular (massa magra), prejudicando muito a qualidade de vida da pessoa. Geralmente atinge idosos a partir dos 60 anos. Resumindo, é o resultado do processo de envelhecimento.

SINTOMAS

Os principais sintomas envolvem a perda da força, do equilíbrio e do desempenho físico para realizar atividades como caminhar, levantar da cama, subir escadas, carregar compras, trocar uma lâmpada, desequilíbrio ao andar em terrenos com desníveis, conferindo assim, maior risco para quedas, fraturas, incapacidade, dependência, hospitalização recorrente e mortalidade no idoso.

CAUSAS

As causas são múltiplas como as alterações hormonais e fisiológicas do próprio envelhecimento, sedentarismo, má alimentação, limitações físicas, depressão e falta de proteína. Em alguns casos ela é decorrente de doenças como o câncer, infecções e inflamações, traumatismos sérios e outros, que são fatores que levam à perda de massa muscular de forma rápida e muito mais grave do que a que ocorre no envelhecimento.

PREVENÇÃO

Segundo a Dra Bruna Marisa, médica, Membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e com grande atuação na medicina Esportiva, o mais importante de tudo para prevenir essa perda é “Fazer uma poupança muscular durante a vida para garantir um envelhecimento saudável, com mais músculos, mais força e mais vitalidade”. Exercícios físicos de resistência também são fundamentais. Isso reforça a importância de se buscar massa magra enquanto se é jovem. Certamente isso ajudará e muito na sua qualidade de vida durante a terceira idade.

Obs: Hoje recomenda-se a ingestão de pelo menos 1 a 1,2 g de proteínas por quilo de peso corporal, ao dia.

DIAGNÓSTICO

O diagnóstico é feito por um médico clínico geral ou geriatra através de testes simples para avaliar a força muscular e exames de tomografia nas regiões da perna e do abdômen para estimar o volume muscular. Pode-se pedir também exames de densitometria de corpo inteiro, ressonância magnética e ultrassom, embora sejam menos usuais.

TRATAMENTOS:



A Dra. Bruna Marisa ainda ressalta que “a dieta adequada, hormônios e equilíbrio na alimentação rica em proteínas acompanhada por um nutricionista são as melhores formas de prevenir e também amenizar os sintomas da sarcopenia durante o tratamento”; que envolve basicamente exercícios de resistência conforme as condições físicas de cada paciente, dieta com suplementação de proteína e em casos mais avançados, pode incluir também o uso de anabolizantes com acompanhamento médico.


Quer ter um envelhecimento saudável? Cuide hoje de sua saúde física!

Seu corpo agradecerá!



*****


Cuidado com idosos no isolamento social: dicas para evitar quedas e traumas dentro de casa


Ortopedista chama atenção para a saúde do homem e casos de osteoporose


O Brasil se prepara para a retomada de trabalhos e atividades que tiveram a rotina alterada, desde o início da pandemia pela COVID-19. “O vírus, no entanto, continua circulando por aí e deve se manter assim até que a vacina possa alcançar toda a população, por isso é essencial continuar com os cuidados básicos para proteger os mais vulneráveis, como a população idosa”, recomenda Dr. André Evaristo Marcondes, ortopedista especialista em cirurgia da coluna do Hospital Sírio-Libanês.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que em 2050 a população acima de 60 anos chegará a 2 bilhões de pessoas no mundo. No Brasil, atualmente essa parcela representa 13% da população, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Hoje as pessoas vivem mais tempo e é preciso alguns cuidados para que esse tempo seja com saúde e qualidade de vida. A osteoporose, por exemplo, que é uma doença que enfraquece os ossos, sempre foi mais frequente nas mulheres em fase de menopausa, mas os médicos têm observado o aumento desta patologia também nos homens.

“Na área da ortopedia, percebemos o aumento da osteoporose nos homens e acreditamos que isso está relacionado, sobretudo, ao aumento da expectativa de vida masculina que, segundo o IBGE, é de 72,8 anos. Se por um lado a doença tem mais tempo para se desenvolver, por outro essa percepção faz com que os médicos peçam mais exames, então a doença recebe maior quantidade de diagnóstico e também de atenção”, observa o ortopedista.

A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), por meio de seu programa para um isolamento seguro dos idosos, recomenda a organização da casa para evitar acidentes, como: deixar uma luz fraca acesa durante a noite, tirar os tapetes do caminho e objetos que possam causar tropeço e quedas, evitar o chão escorregadio, disponibilizar corrimão em escadas e corredores, ter um telefone sempre perto, entre outros.

“O fator emocional também é importante para essa faixa etária, o idoso se sente muito sozinho e fica triste diante de doenças e da impossibilidade de conviver em família e amigos. Neste caso, a tecnologia é positiva, para minimizar as distâncias com videochamada, o que vale tanto para as relações sociais quanto para o atendimento médico de rotina”, explica Dr. André.

Uma rotina também colabora para que o idoso ocupe a cabeça e se distraia. “Acordar em determinado horário, fazer alguma atividade, as refeições, conversar com alguém (mesmo por telefone) ver um programa favorito e estabelecer hora para dormir são importantes no combate à ansiedade e solidão”, finaliza o médico.

SOBRE O ESPECIALISTA



Dr. André Evaristo – Ortopedista Especializado em Coluna - Formado pela Universidade de Marília, fez residência médica em Ortopedia e Traumatologia no Hospital do Servidor Público Municipal (SP) e é Especialista em Cirurgia da Coluna. É membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Coluna e da North American Spine Society (NASS). Atualmente, atende no Núcleo de Medicina Avançada do Sírio Libanês, nos hospitais Villa Lobos e AACD. Instagram: @dr.andrecoluna / Facebook: @DrColunaAndreEvaristo


****

quarta-feira, 8 de abril de 2020

ACIMA DOS 60 TOME CUIDADOS REDOBRADOS COM A DENGUE


A causa pode estar em doenças pré-existentes, 
que tornam a dengue mais grave




As pessoas com mais de 60 anos de idade são mais vulneráveis às complicações causadas pela dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. A causa pode estar em doenças pré-existentes, que tornam a dengue mais grave. O especialista em vírus de insetos da Universidade de Brasília (UnB) Bergmann Morais Ribeiro explica isso.

“Como qualquer doença, os idosos são mais vulneráveis, porque não têm a mesma resposta imunológica de uma pessoa mais jovem. Qualquer patógeno, se os idosos forem infectados, a probabilidade de a doença ser mais severa é maior. O corpo do idoso já está debilitado, com uma doença crônica, por exemplo, aumenta a inflamação no corpo e isso, às vezes, favorece a replicação do vírus da dengue.”

Qualquer pessoa acima de 60 anos que apresentar os primeiros sinais de dengue deve procurar imediatamente um serviço de saúde. Os principais sintomas são febre alta, dor no corpo, cansaço, manchas vermelhas, falta de apetite, dor de cabeça ou dor ao movimentar os olhos. Toda a população pode ajudar a evitar o contágio eliminando a água armazenada. Esses locais podem se tornar criadouros do mosquito da dengue, o Aedes aegypti.


sábado, 4 de abril de 2020

5 motivos que fazem os idosos saírem de casa na quarentena

Filósofo Dr. José Pinto da Costa de 86 anos e Fabiano de Abreu
Foto: Divulgação

Fabiano de Abreu revela 5 motivos que fazem os idosos saírem de casa na quarentena mesmo sendo do grupo de risco
Por que os idosos são os que menos se importam com a quarentena mesmo sendo um grupo de risco

Nesta quarentena o filósofo e psicanalista Fabiano de Abreu não pára de refletir, pesquisar e analisar o comportamento das pessoas.

“A quarentena é algo novo para todos nós, esta geração não viveu nada parecido. Neste momento, muitos dos instintos que estão no inconsciente estão sendo expostos no nosso consciente. Os comportamentos passam a ser diferentes do que estamos acostumados e então, chamam a atenção para uma análise.”

Algo prende muito a atenção principalmente nos países desenvolvidos. Morando na Europa, especificamente em Portugal, as estatísticas do número de idosos a morrerem por causa do coronavírus, os fatores de riscos que os colocam em perigo e o alto índice de idosos nas ruas vêm preocupando as autoridades e órgãos de saúde. O filósofo então, analisou o motivo para os idosos não temerem a doença e não respeitarem a quarentena.

“ Refleti sobre as possibilidades, avaliei probabilidades e refleti cognitivamente sobre os idosos que convivo para chegar a tais decisões. 5 fatores implicam para essas ações por parte dos da melhor idade:

1 - Noutro prisma - Os idosos retiram-lhes importância e acham que exageramos. Eles pensam isso pois já viveram muito e já ultrapassaram tanto que não vêem as coisas pelo mesmo prisma.

2 - Consciência alternativa - Os idosos não tem a mesma consciência. A razão se perde numa mente mais envelhecida e pode distorcer um pouco a realidade.

3 - Proximidade do fim - Ao estarem mais próximos do fim, o instinto de sobrevivência surge de forma diferente dos mais novos e a alternativa é a busca. Por isso saem de casa.

4 - Segurança - As ruas mais vazias dão um ar de segurança e logo querem aproveitar este momento.

5 - Falta de acontecimentos - Se chegaram nesta idade é porque passaram por muitas coisas, são muitas experiências e não tiveram acontecimentos tão catastróficos a ponto de os segurarem em casa.

Fabiano finaliza dizendo que temos que protege-los pois, os idosos, são a esperança de um futuro melhor.

“ Precisamos da experiencia deles, das suas histórias, da calma em resolver as coisas. Precisamos do exemplo deles para evitar as falhas, portanto, precisamos preservá-los, tomar conta. Um dia também nós seremos velhos e, portanto, é a altura ideal para dar o exemplo para os mais novos ou estaremos perdidos quando envelhecermos.”

Fabiano de Abreu é membro da Mensa, associação de pessoas mais inteligentes do mundo com sede na Inglaterra conseguindo alcançar o maior QI registrado com 99 de percentil o que equivale em numeral a um QI acima de 180. Especialista em estudos da mente humana, é membro e sócio da CPAH – Centro de Pesquisas e Análises Heráclito, com sede em Portugal e parceria no Brasil.


Mini CV

Fabiano de Abreu - Psicanalista, filósofo e jornalista
Registro 0.0543 0 Sociedade Brasileira de Psicanálise Clínica e CBPC
Registro Intel Reseller Tecnology - Especialista em tecnologia: 10381444
Registro FENAJ: 0035228/RJ
Registro Internacional: BR16791
Membro Mensa número: 1625BR

quarta-feira, 18 de março de 2020

Residencial de idosos substitui visitas por vídeochamadas


Grupo DG Sênior amplia medidas para evitar propagação do Covid-19


Esta semana, as três casas do Grupo DG Sênior da região do Grande ABC tiveram as visitas de familiares suspensas por tempo indeterminado. Esta medida foi necessária para proteger todos os residentes da possível contaminação pelo novo coronavírus.

“Estamos fazendo um trabalho de conscientização das famílias desde o início, mas esta semana intensificamos todos os cuidados para preservar nossos residentes”, comenta Marcella dos Santos, enfermeira chefe do Grupo DG Sênior. “Nesse momento as visitas foram suspensas e todos os nossos funcionários passam por triagem com medição de temperatura e verificação dos sintomas para afastamento ao primeiro sinal de contaminação”, reforça.

A solução encontrada para não deixar a sensação de isolamento social são celular e computador disponíveis para todos que quiserem navegar ou entrar em contato com as famílias. “Além disso, mantemos todos os reforços que já haviam sido implantados na limpeza das casas e na higienização de mãos e aparelhos de uso comum”, afirma Marcella.

#coronavírus

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Como proteger idosos do Coronavírus



Grupo DG Sênior dá dicas de prevenção à doença para pessoas da terceira idade


Prevenção é a palavra de ordem quando o assunto é coronavírus e especialmente quando se trata de pessoas acima de 60 anos. Um Estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China aponta que a letalidade progride de acordo com a faixa etária e, em pessoas com mais de 80 anos é de 15%.

Diante disso, o Grupo DG Sênior, que atua há 35 anos com residenciais especializados para pessoas idosas, criou uma cartilha dando dicas de prevenção.

Dica 1: Lavar bem as mãos com sabão até os cotovelos sem esquecer de esfregar entre os dedos. Dê preferência a sabonete líquido.

Dica 2: Utilize álcool 70% para substituir a lavagem das mãos ou até para finalizar.

Dica3: Em ambiente público, evite passar a mão na boca, olhos e nariz já que o vírus é transmitido por vias aéreas e pelo contato com secreções respiratórias

Dica 4: Manter limpos os ambientes. Higienizar superfícies, móveis e até o celular com produtos desinfetantes.

Dica 5: Prefira não cumprimentar as pessoas com beijo no rosto. O contato próximo e a saliva devem ser evitados.

Dica 6: Estar com vacinas contra gripe em dia

“Pegar uma gripe e o coronavírus ao mesmo tempo pode gerar uma infecção cruzada e potencializar as duas doenças. Isso proporciona a queda do sistema imunológico e consequentemente aumenta os riscos de letalidade”, explica Marcella dos Santos, enfermeira chefe do Grupo DG Sênior.

“É comum esquecermos de manter o controle sobre outras doenças quando aparece uma epidemia como coronavírus, no entanto, se o organismo estiver forte as chances de uma nova infecção levar o paciente à morte é muito menor”, conclui Marcella.

Manter-se saudável e no controle é a principal dica contra o coronavírus.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Como escolher a dieta enteral mais adequada para o paciente?


A dedicação ao paciente e a busca pela entrega do melhor tratamento possível acontece desde o primeiro contato no hospital. Com a alta-hospitalar, a preocupação não seria diferente e a pessoa deve receber a dieta mais adequada para uso domiciliar.

Com o envelhecimento da população, percebe-se cada vez mais um número maior de pacientes convivendo com múltiplas comorbidades e por mais tempo. Isto exige dos profissionais da área da saúde uma atenção especial à terapia nutricional que será oferecida. São diversos os fatores a serem observados, como composição da fórmula, adesão à terapia nutricional e aceitabilidade, por exemplo.

Sobre a formulação do produto, um ponto importante a ser observado é o teor de gorduras da dieta, uma vez que as doenças cardiovasculares representam uma das principais cargas de Doenças Não-Transmissíveis (DCNTs) da sociedade atual. A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) preconiza que a quantidade de gordura saturada não deve ultrapassar 10% do valor energético total da dieta. Assim, faz-se necessário oferecer uma dieta contendo perfil adequado de gorduras, principalmente em relação às gorduras saturadas.

Em tal contexto, as dietas enterais da Danone Nutricia possuem diferenciais exclusivos que conferem benefícios ao paciente. Um deles é o blend de lipídios, com adequada proporção de ácidos graxos poli-insaturados e saturados, de acordo com as recomendações da SBC, oferecendo assim um efeito cardioprotetor. Este blend conta com a presença de triglicérides de cadeia média (TCM), DHA e EPA.

Os TCMs caracterizam-se por serem digeridos e absorvidos mais rapidamente, via sistema portal, a partir do duodeno e jejuno, sem a formação de micelas, sendo rapidamente hidrolisados por lípase lipoproteica no plasma. São liberados, atingem o fígado e são retomados pelas mitocôndrias, sem depender da carnitina e oxidados a CO2 mais rapidamente que os TCLs (triglicerídeos de cadeia longa). Assim, , constituem fonte rápida de energia e favorecem, de forma valiosa, o esvaziamento gástrico.

Nesse sentido, outra exclusividade das dietas enterais da Danone Nutricia é o mix de proteínas P4. Esta mistura exclusiva em proporções ideais oferece melhor esvaziamento gástrico, conferindo melhor adesão à terapia nutricional e maiores chances de atingimento das metas nutricionais, além de favorecer a recuperação do estado nutricional do paciente.

Isso é possível, pois o mix de proteínas P4 não coagula no estômago, otimizando o esvaziamento gástrico e contribuindo para evitar altos volumes de resíduos gástrico, episódios de vômito e refluxo. Outro ponto a ser ressaltado é a redução de complicações no trato gastrintestinal superior, tais como pneumonia por aspiração.

Como complemento, mais uma exclusividade das dietas enterais da Danone Nutricia é o mix de carotenoides. Como não podem ser sintetizados endogenamente, os mesmos devem ser fornecidos por meio da dieta, o que incluí também pacientes em uso de sonda. Como consequência, é necessário prevenir o estresse oxidativo que possa vir a acontecer, pois essa é uma importante meta da terapia nutricional. Desta forma, o mix da empresa, com resultados comprovados por meio de estudo científico, proporciona a redução do estresse oxidativo na ordem de 30%.

Por fim, como último aspecto, a saúde intestinal do paciente também é um ponto de suma importância. As dietas da Danone Nutricia possuem o mix de 6 fibras, o MF6, composto por FOS, inulina, goma arábica, polissacarídeo de soja amido resistente e celulose, com ampla comprovação científica na redução de diarreia e constipação.

A oferta da quantidade adequada e de diferentes tipos de fibras é importante para a saúde geral e para nutrição adequada, especialmente para pacientes idosos ou acamados. Diarreia, constipação, distensão abdominal, trânsito intestinal prejudicado, desequilíbrio da microbiota intestinal, diminuição da produção de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), são complicações do trato digestivo inferior, comuns a pacientes em uso de nutrição enteral por sonda sem fibras, por tempo prolongado.


O mix de 6 fibras MF6 utilizado na formulação do Nutrison MF e Nutrison Energy MF possuem comprovação científica nas seguintes situações:
  • Melhora significativa do trânsito intestinal (33% de redução no trânsito intestinal – p<0,05)
  • Aumento no efeito prebiótico (17% de aumento - p<0,05)
  • Aumento significativo na produção de AGCC (Ácidos Graxos de Cadeia Curta) (30% de aumento - p<0,05)
  • Redução significativa nos dias com diarreia (47% de redução nos dias com diarreia, comparado a uma dieta com uma única fonte de fibras - p<0,05)
  • Redução significativa nos dias com constipação (64% de redução - p<0,05)
  • Redução na incidência e severidade da distensão abdominal (32% de redução - p<0,05)

  • Referências
  1. Lovesley D et al., Combating hospital malnutrition: Dietitian-led quality improvement initiative, Clinical Nutrition ESPEN, https://doi.org/10.1016/j.clnesp.2019.02.011
  2. van den Braak C et al. A novel protein mixture constitutes a non coagulating tube feed. Abstract PP385. 32nd ESPEN Congress. Nice, France. September 5-8, 2010. Clin Nutr 2010; 5(S2):173-174.
  3. van Leen M et al. Safe use of a new nutritionally improved tube feed. Abstract PP153. 32nd ESPEN Congress. Nice, France. September 5-8, 2010. Clin Nutr 2010; 5(S2):83.
  4. Borrie Y et al. Slow and fast proteins differently modulate postpradial protein accretion. Proceedings of the National Academy of Sciences 1997; 94:14930-14935.
  5. Brun AC et al. Effect of protein composition on gastric emptying rate in children with cerebral palsy. Abstract P218 - ESPEN 2008.
  6. Mahé S et al. Nitrogen movements in the upper jejunum lumen in humans fed low amounts of casein or beta-lactoglobulin. Gastoenterology Clinique et Biologique 1995; 19:20-6.
  7. Calbet JA, Holst JJ. Gastric emptying, gastric secretion and enterogastrone response after administration of milk proteins or their peptide hydrolysates in humans. Eur J Nutr 2004; 43(3):127-39
  8. Vaisman N et al. Enteral feeding enriched with carotenoids normalizes the carotenoid status and reduces oxidative stress in long-term enterally fed patients. Clin Nutr 2006; 35:897-905.
  9. Cunnane S et al. Recommendations for intake of polyunsaturated fatty acids in healthy adults. Report of International Society for the Study of Fatty Acids Dub-Committee, June 2004.
  10. Kris-Etherton PM, Grieger JA, Etherton TD. Dietary reference intakes for DHA and EPA. Protaglandins and Leokotrienes and Essential Fatty Acids 2009; 81:99-104.
  11. Health Council of the Netherlands. Guidelines for a healthy diet. The Hague, 2006: Publication n.º 2006/21.
  12. ISSFAL (2004). Recommendations for intake of polyunsaturated fatty acids in healthy humans. Brighton, International Society for the Study of Fatty Acids and Lipids.
  13. I Diretriz sobre o consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular. Arq Bras Cardiol. 2013;100(1Supl.3):1-40
  14. Wierdsma NJ et al. Comparison of two tube feeding formulas enriched with guar gum or mixed dietary fi bres. Nederlands Tijdschrift voor Dietisten 2001; 56:243-7.
  15. Silk DB et al. The effect of a polymeric enteral formula supplemented with a mixture of six fi bres on normal human bowel function and colonic motility. Clinical Nutrition 2001. 20 (1)-49-58.
  16. Schneider SM et al. Effects of total enteral nutrition supplemented with a multi-fi bre mix on faecal short chain fatty acids and microbiota. Clin Nutr 2006. 25:82-90.
  17. Elia M et al. Systematic rewiew and meta-analysis: the clinical and physiological effects of fi brecontaining enteral formulae. Aliment Pharmacol Ther 2008. 27:120-145.
  18. Bischoff SC et al., [ESPEN, 2019 ESPEN guideline on home enteral nutrition, Clinical Nutrition, https://doi.org/10.1016/j.clnu.2019.04.022
  19. Mizock BA. Risk of aspiration in patients on enteral nutrition: frequency, relevance, relation to pneumonia, risk factors, and strategies for risk reduction. Current Gastroenterol Rep 2007; 9:338-344.
  20. Montejo JC. Enteral nutrition-related gastrointestinal complications in critically ill patients: a multicenter study. Crit Care Med 1999; 27:1447-1453.
  21. ESPEN. Cano et al. ESPEN Guidelines on Enteral Nutrition: Adult Renal Failure. Clinical Nutrition (2006) 25, 295–310

Especialista explica sobre os benefícios da microfisioterapia como recurso terapêutico



O fisioterapeuta é um dos pioneiros na técnica do Brasil, Fábio Akiyama explica como o método funciona e em que casos pode ajudar


É possível notar que as técnicas medicinais complementares têm ganhado cada vez mais espaço entre os brasileiros. Com maior aderência a métodos japoneses como ventosas e acupuntura, outros procedimentos com fundamento científico também são procurados para solucionar problemas do dia a dia e também outros mais severos como dores, stress e até ansiedade.

A microfisioterapia é uma das mais atuais técnicas de medicina complementar, com cerca de 30 anos. Um dos pioneiros neste método no Brasil, o fisioterapeuta Fábio Akiyama explica como o método vem sendo difundido no país e como age sob os sintomas. “A microfisioterapia foi criada na França e tem sua base na osteopatia, mas com ramificações em embriologia e filogenética e pode ser indicada no tratamento de muitas doenças, porque foca principalmente em trazer equilíbrio para o corpo dos pacientes, promovendo a melhora de diversos sintomas”, destaca.

Essa terapia funciona com base nos ritmos vitais dos tecidos e órgãos do corpo humano. O folheto embrionário se divide em três tecidos de base, sendo eles a endoderme (vísceras e mucosas), a ectoderma (sistema nervoso e pele) e o mesoderma (músculos e ossos). A partir dessa divisão, os tecidos adotam determinados ritmos e são com essas frequências, e alguns mapas, que o terapeuta investiga onde o corpo apresenta o desequilíbrio que deve ser tratado e com a identificação, o próprio corpo é capaz de começar a auto reparação.

"É um tratamento indicado para muitos males. Na verdade, a terapia tem foco não somente em tratar os sintomas, mas a busca do pleno equilíbrio do corpo. É claro que num primeiro momento são eles que nos guiam, mas nesse caso não existe um tratamento específico para a enxaqueca e outro para a depressão. A base é a mesma, o que diferencia são os tecidos afetados, a etiologia de base e a repercussão no corpo" o fisioterapeuta relata.

A microfisioterapia é indicada para enxaquecas, depressão, síndrome do pânico, ansiedade, dores crônicas, sintomas que são rebeldes aos tratamentos convencionais, doenças somatoemocionais, refluxo em recém-nascidos entre outros sintomas. "Algo que a diferencia de outros métodos é que não existe nenhuma contra indicação, podendo ser aplicada em idosos, gestantes e bebês”, finaliza.

Sobre Fábio Akiyama



Atua na área da saúde desde 2009. É fisioterapeuta e trabalha com a microfisioterapia, terapia que estimula a autocura através do toque, ou seja, faz com que o corpo reconheça seu agressor e inicie o processo de reprogramação celular. É pós-graduando em técnicas osteopáticas e terapia manual, além da formação em osteopatia visceral, posturologia clínica e equilíbrio neuro muscular. Possui curso na área de tratamento da articulação temporomandibular (ATM) e introdução ao Método Rosen. Em 2014, realizou um curso de especialização em prevenção e tratamento de lesões de membros inferiores e análise biomecânica de corrida, pela The Running Clinic no Canada. Atua desde 2012 também como instrutor de Pilates e treinamento funcional. Em 2015, foi monitor no Instituto Salgado de Saúde Integral no módulo avançado do curso de formação em microfisioterapia. Para saber mais, acesse www.mindtouch.com.br

Solidão ou depressão: Como diferenciar em idosos?

Janeiro branco alerta para cuidados com saúde mental

Solidão é uma das grandes causas da depressão em idosos. No mês de janeiro onde se coloca em destaque a saúde mental, lembrar que a depressão é uma doença que atinge pessoas com idade avançada em sua maioria é um alerta às famílias.

Dados da OMS apontam que o Brasil possui mais de 11 milhões de brasileiros com o “mal do século” e a faixa de idade que lidera o ranking de diagnósticos está entre 70 e 74 anos.

Aprender a diferenciar se é a doença, já que é constantemente confundida com demência, por exemplo, é um dos grandes desafios. “Eles perdem o interesse pelo ambiente e ficam desatentos. Esses sintomas também podem ser de depressão por isso a importância em entender o que se passa com o indivíduo”, alerta Marcella dos Santos, enfermeira chefe do grupo DG Sênior, residenciais especializados em cuidados com pessoas na terceira idade.

Melancolia e isolamento são os primeiros sinais. “É como se os anos tivessem consumido todo o estoque de contentamento”, explica Marcella. Não se pode achar normal, apesar de cada vez mais comum. Apatia também é um ponto a ser observado. “Muitas vezes, a tristeza está mascarada nestes sintomas e os idosos nem sempre gostam de expor seus sentimentos. Por isso um olhar atento e profissional fazem a diferença nestes casos e é fundamental”, adverte.

É na velhice que as pessoas estão mais vulneráveis quando se trata de saúde física e mental. A balança de perdas e ganhos fica desequilibrada. “São mais perdas do que ganhos e isso somada a questões familiares, financeiras e outras doenças adquiridas ao longo dos anos colabora com a pesquisa colocando os idosos no topo da lista quando o assunto é depressão”, conclui Marcella.

Saúde Integral e Envelhecimento


A grande verdade é que a grande maioria de nós morre de medo de envelhecer. Fomos ensinados que precisamos ser jovens para sempre e que o processo do passar do tempo é um grande vilão. Mas olha que ironia, ele é o único processo do qual não podemos fugir! Por isso, a fisioterapeuta Frésia Sá, que trabalha com Saúde Integrativa, incentiva a lidar com esse processo de uma forma integral e saudável, para garantir que haja sempre saúde e alegria.


Fonte: Biointegral Saúde

Quem aí tem medo de envelhecer, levanta a mão! A grande verdade é que a nossa sociedade criou um fantasma chamado velhice. “Talvez, deveríamos inclusive mudar essa palavra, para que ela deixar de ser tão apavorante. Alguns termos foram criados para tentar atenuar o peso que ela traz, como “terceira idade”, “melhor idade”. Mas a construção social negativa em torno da passagem do tempo rapidinho torna esses termos tão temidos quanto o primeiro”, lembra a fisioterapeuta Frésia Sá, que trabalha com Saúde Integrativa, cujos objetivos são fazer com que tenhamos uma saúde plena, que envolva todos os processos da vida, inclusive o envelhecimento.

Segundo Frésia, uma pergunta que sempre surge quando se fala de envelhecimento saudável é: “como evitar envelhecer?”. “Claramente, explica Frésia, essa pergunta não procede, já que envelhecer é um processo do qual não podemos fugir. Somos seres naturais e, como tudo na natureza, temos como processo nascer, crescer, amadurecer e morrer. É a lei da vida. Então, por mais que tentemos, não conseguimos parar o tempo, não podemos ser jovens para sempre (ao menos, não no corpo) e nem conseguimos evitar o envelhecimento das nossas células que, apesar de não vermos, começa bem cedo, por volta dos 25 anos”, enfatiza ela.

Mas, então, como fazer? Como lidar com o envelhecimento de uma maneira saudável? Frésia responde: “primeiro, é preciso pensar na vida como um processo integral. O envelhecimento faz parte, assim como uma série de outros fatores, e entender essa integralidade pode ser a chave para termos mais saúde e qualidade de vida, em qualquer idade”. “Com a Saúde Integrativa, que trabalhamos na Biointegral Saúde”, explica Frésia, “conseguimos fazer com que o corpo responda de uma forma muito tranquila ao passar do tempo. Conquistamos força física, eliminamos traumas e crenças que nos limitam, descobrimos nossos dons, nossas paixões e aprendemos a viver nossas potencialidades”.

“Começamos a nos alimentar melhor, a exercitar o corpo e a mente, a fazer escolhas mais condizentes com o que somos, com a nossa verdade e, por isso, nos tornamos pessoas mais plenas e felizes”, segue ela. “Nossas rugas deixarão de nascer? Invariavelmente, não. Mas, talvez, elas deixarão de ser vistas como grandes vilãs, e serão nossas “parceiras no crime”. Qual crime? Aquele de viver intensamente”.

Há quem veja no envelhecimento apenas uma forma de mostrar que se viveu muito, e muito bem. “São poucas essas pessoas, ainda, mas garantimos que elas chegam ao nosso consultório muito mais leves e que têm tratamentos muito mais rápidos e eficazes”, revela a fisioterapeuta, “isso porque, quando entendemos que a natureza é nossa amiga e não uma grande vilã, vemos o envelhecimento de forma natural e tranquila, e nos abrimos para os aprendizados que, inclusive a dor, nos traz”.

Frésia dá uma dica para quem quer levar o envelhecimento de uma forma mais tranquila: “na próxima vez em que se olhar no espelho, procure um olhar integral sobre si mesmo. E busque ver no passar do tempo as experiências que já foram vividas. Certamente, outras virão. E, com a ajuda da Saúde Integrativa, elas podem acontecer de forma mais plena e amigável, sem medos e com mais saúde e alegria”.



Sobre a Biointegral Saúde

A Biointegral Saúde é uma clínica especializada no tratamento de memórias traumáticas e crenças limitantes, com foco na saúde integrativa e em tratamentos personalizados, que visem eliminar as causas primárias de dores e doenças crônicas. Utilizando técnicas como a Microfisioterapia, o PSYCH-K® e as Barras de Access, entre outros, os fisioterapeutas Frésia Sa e Sergio Bastos Jr buscam a integridade dos potenciais de seus pacientes. Entre aqueles que procuram por mais qualidade de vida e por um dia a dia mais pleno e saudável estão esportistas, influenciadores digitais, celebridades e outras pessoas que são atingidas diariamente por estresse, auto cobrança e síndromes e que retornam ao controle da própria vida e atingem estágios mais amplos da sua saúde física e emocional com o trabalho da Biointegral Saúde.

Informações:  www.biointegralsaude.com.br

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Pesquisa da UFSCar investiga associação de terapias para tratar artrose do joelho

Pesquisadores convidam voluntários para avaliação e tratamento, com duração de dois meses




Pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) tem como objetivo verificar se terapias complementares, como a crioterapia (terapia com gelo) e a laserterapia (terapia com laser), potencializam o efeito de um programa de exercícios terapêuticos sobre a dor, a função física e a qualidade de vida em indivíduos com osteoartrite (artrose) de joelho. Os estudos são realizados pela pós-doutoranda Ana Elisa Serafim Jorge e pelo doutorando Lucas Ogura Dantas, sob orientação de Tania Salvini, docente do Departamento do Fisioterapia (DFisio) da UFSCar. 

A osteoartrite é uma das principais causas de incapacidade em adultos e idosos e diminui drasticamente a qualidade de vida. De acordo com Salvini, o joelho é a articulação mais acometida pela artrose. "Diferentes opções de tratamento estão disponíveis, mas uma combinação de cuidados não farmacológicos - que incluem a educação do paciente, exercícios, mudanças de estilo de vida e fisioterapia -, com tratamentos farmacológicos, é a mais indicada", defende a docente. Ela acrescenta que o programa de exercícios de fortalecimento, flexibilidade e equilíbrio em pessoa com osteoartrite é considerado "padrão ouro" para o tratamento dos sintomas da doença.

O projeto em andamento prevê um protocolo de exercícios físicos e avaliará se o uso adicional da crioterapia e/ou da laserterapia contribui para diminuir os níveis da dor articular e para melhorar a função física, monitorando o uso de analgésicos e anti-inflamatórios junto aos voluntários. A pesquisa é realizada com o apoio do Hospital Universitário (HU), onde serão feitos exames de radiografia, e da Unidade Saúde Escola (USE), ambos da UFSCar. O projeto também conta com a colaboração da professora Paula Regina Serrão, do DFisio, estudantes de graduação (Andreza Arcari) e pós-graduação (Angélica Ferrari, Glauko Dantas e Jonathan Cunha) que atuam no Laboratório de Plasticidade Muscular (LaPlaM) da Universidade, além de Vitor Innocentini, profissional da Educação Física.

Os voluntários serão avaliados em testes funcionais e questionários específicos para a artrose de joelho e passarão por treinamento de fortalecimento muscular e pelas terapias complementares durante dois meses, três vezes na semana (todas segundas, quartas e sextas-feiras). Após o término do tratamento, continuam sendo avaliados e acompanhados por até seis meses. Todos receberão uma cartilha de orientação para que continuem adequadamente o programa de exercícios realizado durante a participação no projeto.

Para participar do estudo, são convidados homens e mulheres com sinais (no exame radiográfico) e sintomas de osteoartrite de joelho, como dor e limitação física, com idade entre 40 e 75 anos, e que apresentem índice de massa corporal (IMC) menor que 35 kg/m². As pessoas não podem: ter feito cirurgias no tornozelo, joelho ou quadril, nem realizado infiltração nos joelhos nos últimos seis meses; estar em tratamento fisioterapêutico nos últimos três meses e nem realizar atividade física regular (acima de 120 minutos por semana de atividade moderada à intensa).

Os interessados devem entrar em contato com a equipe de pesquisadores pelo e-mail osteoartriteufscar@gmail.com, pelo telefone (16) 3351-8345 (Laboratório) - das 9 às 12 horas e das 14 às 17 horas, de segunda a sexta-feira -, ou pelo WhatsApp (16) 99292-2072. Projetos aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 65966617.9.0000.5504 e 65685517.9.0000.5504).

Vendas de medicamentos para disfunção erétil cresceram mais de 36% em 2019

Levantamento é do Farmácias APP, maior aplicativo de vendas online de saúde e de beleza do Brasil



Ainda que preocupados, os homens estão cada vez mais engajados no combate à disfunção erétil. Segundo pesquisa feita pelo Farmácias APP, maior aplicativo de vendas online de saúde e beleza do Brasil, o crescimento nas vendas de medicamentos para esta doença foi exponencial em 2019: 36,72% em relação a 2018.

“A disfunção erétil é um grande problema que acompanha a população adulta. Estes medicamentos trouxeram uma nova perspectiva e uma melhor qualidade na vida sexual e na autoestima dessas pessoas” afirma Marcos Caseiro, professor do curso de medicina da São Judas.

Segundo o especialista, o aumento nas vendas não é uma surpresa. "Essa tendência já vem aumentando nos últimos anos e trouxe uma nova perspectiva para a terceira idade, que tem uma vida absolutamente normal e sexualmente ativa. O fato de os idosos terem uma vida sexual mais ativa trouxe, inclusive, outro problema. O aumento nos casos de HIV, que vem como consequência do aumento das relações sexuais entre os idosos sem o uso de preservativo", conclui o doutor.

Ainda de acordo com aplicativo, a tendência em 2020 é de alta nas vendas. Um dos principais fatores para esse aumento é a democratização destes medicamentos após a quebra da última patente do Viagra ainda este ano. Com isso, a fabricação será ainda mais facilitada e, consequentemente, os preços estarão mais competitivos.

Sobre o Farmácias APP


Desenvolvido pela Pharmacy LTDA, o Farmácias APP é o maior aplicativo de vendas online de saúde e beleza do Brasil. É um shopping virtual para itens de beleza e saúde, cujo objetivo principal é democratizar o acesso virtual aos itens comercializados pelas farmácias e lojas de beleza de todo país, levando economia de tempo, dinheiro e ampliando o acesso à saúde aos consumidores. Hoje, conta com mais de 183 mil ofertas anunciadas. Mais informações pelo site www.farmaciasapp.com.br.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Nossa Senhora de Lourdes - Construir um Santuário para Jesus


*Pe. Marcio Prado



Uma jovem, ao buscar lenha para aquecer sua casa, foi surpreendida por um barulho e, ao olhar para o alto, numa gruta viu uma mulher vestida de branco, com uma faixa azul à cintura, uma rosa de ouro aos pés e um rosário nas mãos. Aquela senhora perguntou se Bernadete queria voltar àquele local durante quinze dias.

Durante aqueles dias aquela senhora pedia à menina para que conversasse com os sacerdotes para construir ali uma capela. Conta-se a história que o sacerdote resistiu até o dia em que pediu para jovem perguntar à senhora, qual era seu nome. Surpreendentemente, ela veio trazer o seu nome: “Sou a Imaculada Conceição”. Como Bernadete poderia saber? Foi realmente uma revelação do Alto, e assim, a capela, hoje um Santuário, foi construída.

Que tal darmos alguns passos como Bernadete? Aquela jovem buscava lenha para aquecer a si e sua família, em seu ofício algo diferente aconteceu e ela olhou para o alto. Vamos, como aquela jovem, realizar bem nosso trabalho e olhar para o alto, tentar sempre enxergar além!

Realizemos nosso trabalho com honestidade, disposição e atenção, mas sempre sensíveis e olhando para o Alto, para o que Deus tem a nos falar, o que quer para nós; que Deus nos surpreenda em nosso caminho e sejamos dóceis a ele.

Bernadete foi dócil ao pedido daquela senhora, foi conversar com o sacerdote, expressou o pedido daquela mulher. Sejamos dóceis ao pedido de Maria “Fazei tudo o que ele vos disser” (Jo 2,5).

Maria pediu que construísse uma capela, que é um lugar de oração, de encontro com Deus, de escuta da Palavra. Qual é a capela que você precisa construir? Quando vamos à capela/igreja somos chamados a ser extensão das graças que ali recebemos; ao sairmos de um momento de oração, somos chamados a cultivar a fé, a construir ou reconstruir a prática da Palavra ouvida e rezada. Que capela Nossa Senhora me pede para construir hoje? A capela da fé, a capela do amor, da reconciliação? Eu e você precisamos ser uma capela ambulante que distribui as graças de Deus!

Por fim, Bernadete “convenceu” o sacerdote devido ao nome da senhora que foi revelado: “Sou a Imaculada Conceição”. A Mãe de Jesus não teve mácula, pecado, a Igreja sempre acreditou nisso e declarou oficialmente, com Pio IX, bem mais tarde, em 1858. Revelar-se como a Imaculada além de comprovar sua santidade é ainda uma indicação de como deve ser a nossa vida: santa, pura, imaculada. Todos nós precisamos buscar a pureza para sermos santos. Quem é solteiro, casado, adulto ou idoso… todos devemos buscar a santidade através da pureza. Pureza no falar, no vestir, na vida honesta, que respeita e vive a santidade em todo e qualquer ambiente (casa, estudo e trabalho).

Comemorar a Festa de Nossa Senhora de Lourdes significa construir um belo santuário para Jesus, e como se dá isso? Vivendo a Palavra do Senhor: olhar para o Alto “buscai em primeiro lugar o reino dos céus” (Mt 6,33), construir capelas, ou seja, praticar a Palavra de Deus (Mt 7,24) e viver a pureza, afinal “os puros verão a Deus” (Mt 5,8). * Padre Marcio Prado é sacerdote da Comunidade Canção Nova e Vice-Reitor do Santuário do Pai das Misericórdias. É autor dos livros “Entender e viver o Ano da Misericórdia” e “Via-sacra do Santuário do Pai das Misericórdias”, pela editora Canção Nova. Twitter: @padremarciocn

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Já pensou o que fazer quando chegar a sua vez?

Eduardo Perez

Terceira Idade vai superar número de jovens no Brasil



Em 40 anos o número de idosos no Brasil será maior que o de jovens. É o que prevê pesquisa do IBGE que aponta que até 2060 a maioria da população será idosa, entre 65 e 85 anos, que é a nova expectativa de vida do brasileiro. Com essa informação em mãos, você já pensou o que fazer quando seu momento chegar?

Quer morar só, com familiares ou em um lar especializado para idosos? Essa decisão é uma das mais importantes e mais difíceis a serem encaradas. Morar só significa que vai precisar de ajuda para afazeres domésticos e tarefas do dia a dia além da solidão. Ir para casa de parentes é uma opção, mas, vou ocupar o espaço de alguém, dar trabalho, ser um fardo. Ir para casas especializadas? Vou ser abandonada pela família?

Eduardo Peres, diretor administrativo do Grupo DG Sênior que atua há 35 anos no segmento de residenciais especializados para terceira idade, explica que este é o momento em que as famílias mais discutem o assunto e muitas vezes, o idoso em questão não está mais em condições de opinar. “É um assunto ainda tabu e que está cada dia mais frequente. Nossa experiência indica que quanto mais cedo a decisão for tomada, mais simples ela será. O ideal é que o idoso em pauta tenha sua opinião ouvida e levada em consideração, mesmo antes de chegar na terceira idade”, avalia Peres.

Colocar seu familiar num residencial não é abandono a não ser que você de fato o esqueça. “A busca aumenta exponencialmente a cada ano e os lares estão preparados para proporcionar a melhor experiência para as famílias”, explica. A convivência com pessoas com os mesmos interesses e de um mesmo grupo social vem se fazendo necessária para qualidade de vida do idoso bem como a participação ativa da família nessa fase de vida. “Fazer com que o idoso se sinta amado, com qualidade de vida e suporte especializado, é a melhor solução”, conclui.


Saiba mais: https://www.grupodgsenior.com.br/

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Vítimas de engasgo devem ser socorridas em menos de quatro minutos para evitar sequelas


Crianças e idosos fazem parte dos grupos de maior risco de acidentes causados pela obstrução das vias aéreas. LifeVac é o novo dispositivo no Brasil que pode salvar vidas


As recentes mortes causadas por engasgos têm preocupado a população. O socorro imediato é extremamente necessário para evitar a fatalidade. O procedimento mais comum em casos de Obstrução das Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE) é a manobra de Heimlich, que consiste em conduzir o paciente a uma tosse artificial, capaz de expelir a massa que está causando a obstrução. Apesar de ser considerado um método muito eficiente, requer certa habilidade e conhecimento para realizar o procedimento, uma vez que sua eficiência é até 86% quando aplicada por pessoas treinadas.

Crianças e idosos são grupos de maior risco em acidentes envolvendo engasgos. Além disso, essas ocorrências são muito comuns em residências, creches e escolas, casas de repouso, restaurantes, clubes, festas entre outros lugares onde exista o consumo de alimentos e manuseio de objetos que possam ser engolidos.

No momento do socorro, tudo deve ser feito com muita rapidez. Pois, dez minutos consecutivos de asfixia podem levar o paciente ao óbito. Após o quarto minuto, pode haver danos cerebrais irreversíveis e, depois de seis minutos, as chances de uma paralisia ou parada cardiorrespiratória aumentam consideravelmente.

O LifeVac

Pensando na possibilidade de evitar esse tipo de tragédia, o americano Arthur Lih criou o LifeVac, um desengasgador capaz de fazer rapidamente a sucção do objeto ou alimento causador da obstrução. O produto foi lançado no Brasil em novembro de 2019 e pode ajudar a salvar a vida de pessoas engasgadas. O produto é regulamentado pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Na embalagem, o desengasgador conta com duas máscaras: infantil e adulto, que devem ser encaixadas no aparelho no momento do socorro. Após a montagem, basta posicionar e pressionar o aparelho contra a boca da vítima, criando um vácuo. Então, é só puxar o LifeVac, sugando o alimento para fora da boca. O procedimento deve ser repetido até que o bloqueio seja removido. O paciente, se familiarizado com o produto, pode fazer a autoaplicação do LifeVac. De acordo com os testes desenvolvidos pela marca, após a terceira tentativa de aspiração, há eficácia de 100% dos casos.

O LifeVac é disponibilizado em embalagem com kit para casa ou viagem. Além do site www.lifevac.com.br, o produto pode ser adquirido nas principais redes de farmácias e lojas de departamento on-line, no valor de R$ 650.

Sobre a R9C Sterifarma

A R9C Sterifarma é um novo grupo na área da saúde que já nasce com raízes bem fundadas: ele é o resultado da união entre duas empresas de um grupo tradicional na área hospitalar. A Sterifarma atua há mais de duas décadas no mercado hospitalar e inventou o conceito de “kits estéreis para cirurgia”, diminuindo consideravelmente a incidência de uma das maiores preocupações nos hospitais: as infecções. Já a R9C Saúde foi fundada há quatro anos com a missão de trazer ao mercado um portfólio inovador no tratamento da dor e na recuperação de lesões musculoesqueléticas. A R9C Sterifarma tem como principais produtos Genacol, Tanyx e Physicool no segmento de produtos de consumo, e HemaClear no segmento Hospitalar.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

A startup Labora dá match entre empresas e candidatos acima de 50 anos


O objetivo da nova HR tech é não apenas preencher vagas, mas também atuar junto às empresas para a criação de posições para os mais velhos


Em um cenário onde o número de idosos vai ultrapassar o de jovens nos próximos 20 anos, a Labora é a primeira HR tech (startup de RH) do Brasil que surge com o objetivo de criar vagas de trabalho para o público sênior.

Por trás da iniciativa está o especialista em longevidade Sergio Serapião, reconhecido pela rede de empreendedores sociais Fellow Ashoka, e que há mais de cinco anos lidera o movimento LAB 60+, com o intuito de redefinir a longevidade e diminuir a desigualdade social. “Nós queremos transformar a experiência de vida dos seniores num ativo valioso, sendo que nosso propósito é auxiliar para que usufruam de seu maior patrimônio -- seu tempo de vida”, explica Serapião.

Ao criar oportunidades de trabalho para seniores, a Labora promove a reintegração dessas pessoas à sociedade, produzindo enorme impacto social. Além de proporcionar renda complementar, o trabalho para a pessoa 50+, segundo o CEO da Labora, melhora a qualidade de vida, a saúde e o bem-estar.

Serapião explica que a Labora nasceu a partir da observação das três principais dores na maturidade, que são a preocupação financeira, o medo de ficar doente e o isolamento social. A startup busca atacar os três problemas de forma integrada.

A ideia da Labora é inserir o sênior numa situação de trabalho adequada às suas habilidades e, ao mesmo tempo, auxiliar para que este profissional contribua de maneira determinante para o desenvolvimento das organizações e de toda a sociedade.

As empresas que contratam os talentos seniores também ganham. A diversidade geracional rende bons frutos e pode ser um motor e tanto para transformar negócios. “Ao integrar o público mais velho à corporação, os indicadores de resultados melhoram”, comemora Serapião.

De acordo com o empreendedor, o público sênior tem competências particularmente aderentes às áreas de relacionamento com o consumidor em setores como turismo, educação, comunicação, bancos e lojas. “Pessoas maduras tendem a performar melhor quando é necessário criar empatia com o público e promover acolhimento, por exemplo”, diz.

Profissões do futuro
Entre as frentes de atuação da Labora está aumentar as oportunidades de trabalho para 50+ dentro das organizações – as chamadas profissões do futuro para seniores. “Sabemos que as posições disponíveis foram desenhadas para pessoas com até 40 anos”, conta ele. “O que fazemos é desenvolver posições de trabalho condizentes com as competências e limitações de pessoas acima de 50, 60 ou 70 anos, que podem, de forma inovadora, responder aos desafios e às dores da empresa.”

Valores alinhados

Antes de ser introduzido no mercado de trabalho, o sênior passa por um programa de certificação, que valoriza habilidades e competências construídas por toda sua vida. “Na verdade, os idosos já possuem essas soft skills; a Labora apenas coloca luz a cada uma delas”, explica Serapião.

O passo seguinte é conectar os seniores – já então certificados -- com as empresas, mas sempre com o cuidado de "dar matching" de acordo com propósito dos profissionais. “Na idade madura, mais do que fazer algo que sabe, o desejo do sênior é trabalhar com uma causa que ele ama”, explica.


Jornadas de trabalho adaptáveis

Horários flexíveis são ponto de honra na Labora. “Seniores não querem ficar no quadradinho de uma função. Desejam ter jornadas de trabalho flexíveis. Por isso, o sistema Labora permite que escolham o dia e o horário da semana em que querem trabalhar, a cada quinzena”, conta Serapião.



Processo completo

A performance dos seniores nas empresas são monitorados diária e mensalmente, assim como os reflexos do trabalho na saúde deles.

O app Labora verifica como a volta ao trabalho impacta os relacionamentos e, ainda, os aspectos psicológicos e sociais do indivíduo. "Se o trabalho não for um fator de fortalecimento da saúde e do bem estar do sênior, não recomendamos", diz Serapião.

E os resultados consolidados auxiliam a empresa a solucionar seus desafios. “Os seniores registram cada atendimento no app e a empresa passa a compreender melhor seu público, especialmente no que diz respeito ao cliente 50+, que frequentemente é atendido por outro sênior”, complementa o empreendedor

Labora: https://labora.tech/

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Estudo relaciona a Apneia Obstrutiva do Sono à Demência e desenvolvimento do Alzheimer

Terapia com CPAP pode tratar Demência e Alzheimer decorrentes da Apneia Obstrutiva do Sono em idosos, revela estudo

Existe relação entre a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) com a Demência, manifestada através da doença de Alzheimer. É o que foi comprovado em um estudo com idosos publicado pelo Journal of Clinical Sleep Medicine. Os pacientes analisados tinham idade média de 76 anos e um nível moderado de demência. Eles usaram a terapia com CPAP, sigla em inglês para Continuous Positivo Airway Pressure, que significa Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas, para tratar a Apneia Obstrutiva do Sono.

Na pesquisa, metade do grupo permaneceu usando o aparelho de CPAP por um ano; a outra metade parou de usar. Os resultados mostram que o uso sustentado do CPAP produziu benefícios a longo prazo. As pessoas que continuaram usando o dispositivo permaneceram estáveis ou apresentaram melhora em quase todas as avaliações; aqueles que pararam de utilizá-lo continuaram se deteriorando. A qualidade subjetiva do sono melhorou significativamente no grupo com CPAP. Seus sintomas depressivos e sonolência diurna também se estabilizaram. O grupo também mostrou menos declínio cognitivo. Eles apresentaram evidências de melhoria no funcionamento executivo. O CPAP também pareceu ter efeitos positivos em sua velocidade de processamento mental.

A SAOS é uma doença crônica, evolutiva caracterizada pela obstrução parcial ou total das vias respiratórias. “Ela pode causar paradas repetidas e temporárias da respiração enquanto a pessoa dorme. Em indivíduos adultos, é considerada apneia a suspensão da respiração por 10 segundos em cinco ou mais episódios por hora de sono, o que resulta na redução dos níveis de oxigênio no sangue e pode acarretar em problemas sérios à saúde principalmente quando é considerada grave e não é tratada.”, explica a fisioterapeuta responsável pelo setor de Apneia do Sono do Grupo Microsom, Milena Faria.

Segundo pesquisa realizada com 22.518 pessoas pela Sociedade Brasileira de Neurofisiologia (SBNC), 45% da população brasileira dorme mal e 52% acordam cansados. Atualmente a Apneia do Sono é associada a diversos problemas de saúde, tanto cardíacos como neurológicos como hipertensão, infarto, diabetes tipo 2 e AVC, perda de memória, Demência e Alzheimer.

Sobre o Grupo Microsom

O Grupo Microsom nasceu com o objetivo de tratar de forma mais humana as pessoas com qualquer tipo de deficiência. Ao longo do tempo agregou diversas soluções em seu portifólio, tais como aparelhos auditivos, aparelhos para zumbido, gagueira e apneia do sono. Sua missão é promover qualidade de vida para as pessoas que sofrem de alguma deficiência e precisam de soluções personalizadas e um atendimento humanizado. Ao todo, já conta com quase 30 anos de expertise e mais de 60 pontos de atendimento distribuídos por diversos Estados brasileiros.