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sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Vítimas de engasgo devem ser socorridas em menos de quatro minutos para evitar sequelas


Crianças e idosos fazem parte dos grupos de maior risco de acidentes causados pela obstrução das vias aéreas. LifeVac é o novo dispositivo no Brasil que pode salvar vidas


As recentes mortes causadas por engasgos têm preocupado a população. O socorro imediato é extremamente necessário para evitar a fatalidade. O procedimento mais comum em casos de Obstrução das Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE) é a manobra de Heimlich, que consiste em conduzir o paciente a uma tosse artificial, capaz de expelir a massa que está causando a obstrução. Apesar de ser considerado um método muito eficiente, requer certa habilidade e conhecimento para realizar o procedimento, uma vez que sua eficiência é até 86% quando aplicada por pessoas treinadas.

Crianças e idosos são grupos de maior risco em acidentes envolvendo engasgos. Além disso, essas ocorrências são muito comuns em residências, creches e escolas, casas de repouso, restaurantes, clubes, festas entre outros lugares onde exista o consumo de alimentos e manuseio de objetos que possam ser engolidos.

No momento do socorro, tudo deve ser feito com muita rapidez. Pois, dez minutos consecutivos de asfixia podem levar o paciente ao óbito. Após o quarto minuto, pode haver danos cerebrais irreversíveis e, depois de seis minutos, as chances de uma paralisia ou parada cardiorrespiratória aumentam consideravelmente.

O LifeVac

Pensando na possibilidade de evitar esse tipo de tragédia, o americano Arthur Lih criou o LifeVac, um desengasgador capaz de fazer rapidamente a sucção do objeto ou alimento causador da obstrução. O produto foi lançado no Brasil em novembro de 2019 e pode ajudar a salvar a vida de pessoas engasgadas. O produto é regulamentado pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Na embalagem, o desengasgador conta com duas máscaras: infantil e adulto, que devem ser encaixadas no aparelho no momento do socorro. Após a montagem, basta posicionar e pressionar o aparelho contra a boca da vítima, criando um vácuo. Então, é só puxar o LifeVac, sugando o alimento para fora da boca. O procedimento deve ser repetido até que o bloqueio seja removido. O paciente, se familiarizado com o produto, pode fazer a autoaplicação do LifeVac. De acordo com os testes desenvolvidos pela marca, após a terceira tentativa de aspiração, há eficácia de 100% dos casos.

O LifeVac é disponibilizado em embalagem com kit para casa ou viagem. Além do site www.lifevac.com.br, o produto pode ser adquirido nas principais redes de farmácias e lojas de departamento on-line, no valor de R$ 650.

Sobre a R9C Sterifarma

A R9C Sterifarma é um novo grupo na área da saúde que já nasce com raízes bem fundadas: ele é o resultado da união entre duas empresas de um grupo tradicional na área hospitalar. A Sterifarma atua há mais de duas décadas no mercado hospitalar e inventou o conceito de “kits estéreis para cirurgia”, diminuindo consideravelmente a incidência de uma das maiores preocupações nos hospitais: as infecções. Já a R9C Saúde foi fundada há quatro anos com a missão de trazer ao mercado um portfólio inovador no tratamento da dor e na recuperação de lesões musculoesqueléticas. A R9C Sterifarma tem como principais produtos Genacol, Tanyx e Physicool no segmento de produtos de consumo, e HemaClear no segmento Hospitalar.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

A startup Labora dá match entre empresas e candidatos acima de 50 anos


O objetivo da nova HR tech é não apenas preencher vagas, mas também atuar junto às empresas para a criação de posições para os mais velhos


Em um cenário onde o número de idosos vai ultrapassar o de jovens nos próximos 20 anos, a Labora é a primeira HR tech (startup de RH) do Brasil que surge com o objetivo de criar vagas de trabalho para o público sênior.

Por trás da iniciativa está o especialista em longevidade Sergio Serapião, reconhecido pela rede de empreendedores sociais Fellow Ashoka, e que há mais de cinco anos lidera o movimento LAB 60+, com o intuito de redefinir a longevidade e diminuir a desigualdade social. “Nós queremos transformar a experiência de vida dos seniores num ativo valioso, sendo que nosso propósito é auxiliar para que usufruam de seu maior patrimônio -- seu tempo de vida”, explica Serapião.

Ao criar oportunidades de trabalho para seniores, a Labora promove a reintegração dessas pessoas à sociedade, produzindo enorme impacto social. Além de proporcionar renda complementar, o trabalho para a pessoa 50+, segundo o CEO da Labora, melhora a qualidade de vida, a saúde e o bem-estar.

Serapião explica que a Labora nasceu a partir da observação das três principais dores na maturidade, que são a preocupação financeira, o medo de ficar doente e o isolamento social. A startup busca atacar os três problemas de forma integrada.

A ideia da Labora é inserir o sênior numa situação de trabalho adequada às suas habilidades e, ao mesmo tempo, auxiliar para que este profissional contribua de maneira determinante para o desenvolvimento das organizações e de toda a sociedade.

As empresas que contratam os talentos seniores também ganham. A diversidade geracional rende bons frutos e pode ser um motor e tanto para transformar negócios. “Ao integrar o público mais velho à corporação, os indicadores de resultados melhoram”, comemora Serapião.

De acordo com o empreendedor, o público sênior tem competências particularmente aderentes às áreas de relacionamento com o consumidor em setores como turismo, educação, comunicação, bancos e lojas. “Pessoas maduras tendem a performar melhor quando é necessário criar empatia com o público e promover acolhimento, por exemplo”, diz.

Profissões do futuro
Entre as frentes de atuação da Labora está aumentar as oportunidades de trabalho para 50+ dentro das organizações – as chamadas profissões do futuro para seniores. “Sabemos que as posições disponíveis foram desenhadas para pessoas com até 40 anos”, conta ele. “O que fazemos é desenvolver posições de trabalho condizentes com as competências e limitações de pessoas acima de 50, 60 ou 70 anos, que podem, de forma inovadora, responder aos desafios e às dores da empresa.”

Valores alinhados

Antes de ser introduzido no mercado de trabalho, o sênior passa por um programa de certificação, que valoriza habilidades e competências construídas por toda sua vida. “Na verdade, os idosos já possuem essas soft skills; a Labora apenas coloca luz a cada uma delas”, explica Serapião.

O passo seguinte é conectar os seniores – já então certificados -- com as empresas, mas sempre com o cuidado de "dar matching" de acordo com propósito dos profissionais. “Na idade madura, mais do que fazer algo que sabe, o desejo do sênior é trabalhar com uma causa que ele ama”, explica.


Jornadas de trabalho adaptáveis

Horários flexíveis são ponto de honra na Labora. “Seniores não querem ficar no quadradinho de uma função. Desejam ter jornadas de trabalho flexíveis. Por isso, o sistema Labora permite que escolham o dia e o horário da semana em que querem trabalhar, a cada quinzena”, conta Serapião.



Processo completo

A performance dos seniores nas empresas são monitorados diária e mensalmente, assim como os reflexos do trabalho na saúde deles.

O app Labora verifica como a volta ao trabalho impacta os relacionamentos e, ainda, os aspectos psicológicos e sociais do indivíduo. "Se o trabalho não for um fator de fortalecimento da saúde e do bem estar do sênior, não recomendamos", diz Serapião.

E os resultados consolidados auxiliam a empresa a solucionar seus desafios. “Os seniores registram cada atendimento no app e a empresa passa a compreender melhor seu público, especialmente no que diz respeito ao cliente 50+, que frequentemente é atendido por outro sênior”, complementa o empreendedor

Labora: https://labora.tech/

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Estudo relaciona a Apneia Obstrutiva do Sono à Demência e desenvolvimento do Alzheimer

Terapia com CPAP pode tratar Demência e Alzheimer decorrentes da Apneia Obstrutiva do Sono em idosos, revela estudo

Existe relação entre a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) com a Demência, manifestada através da doença de Alzheimer. É o que foi comprovado em um estudo com idosos publicado pelo Journal of Clinical Sleep Medicine. Os pacientes analisados tinham idade média de 76 anos e um nível moderado de demência. Eles usaram a terapia com CPAP, sigla em inglês para Continuous Positivo Airway Pressure, que significa Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas, para tratar a Apneia Obstrutiva do Sono.

Na pesquisa, metade do grupo permaneceu usando o aparelho de CPAP por um ano; a outra metade parou de usar. Os resultados mostram que o uso sustentado do CPAP produziu benefícios a longo prazo. As pessoas que continuaram usando o dispositivo permaneceram estáveis ou apresentaram melhora em quase todas as avaliações; aqueles que pararam de utilizá-lo continuaram se deteriorando. A qualidade subjetiva do sono melhorou significativamente no grupo com CPAP. Seus sintomas depressivos e sonolência diurna também se estabilizaram. O grupo também mostrou menos declínio cognitivo. Eles apresentaram evidências de melhoria no funcionamento executivo. O CPAP também pareceu ter efeitos positivos em sua velocidade de processamento mental.

A SAOS é uma doença crônica, evolutiva caracterizada pela obstrução parcial ou total das vias respiratórias. “Ela pode causar paradas repetidas e temporárias da respiração enquanto a pessoa dorme. Em indivíduos adultos, é considerada apneia a suspensão da respiração por 10 segundos em cinco ou mais episódios por hora de sono, o que resulta na redução dos níveis de oxigênio no sangue e pode acarretar em problemas sérios à saúde principalmente quando é considerada grave e não é tratada.”, explica a fisioterapeuta responsável pelo setor de Apneia do Sono do Grupo Microsom, Milena Faria.

Segundo pesquisa realizada com 22.518 pessoas pela Sociedade Brasileira de Neurofisiologia (SBNC), 45% da população brasileira dorme mal e 52% acordam cansados. Atualmente a Apneia do Sono é associada a diversos problemas de saúde, tanto cardíacos como neurológicos como hipertensão, infarto, diabetes tipo 2 e AVC, perda de memória, Demência e Alzheimer.

Sobre o Grupo Microsom

O Grupo Microsom nasceu com o objetivo de tratar de forma mais humana as pessoas com qualquer tipo de deficiência. Ao longo do tempo agregou diversas soluções em seu portifólio, tais como aparelhos auditivos, aparelhos para zumbido, gagueira e apneia do sono. Sua missão é promover qualidade de vida para as pessoas que sofrem de alguma deficiência e precisam de soluções personalizadas e um atendimento humanizado. Ao todo, já conta com quase 30 anos de expertise e mais de 60 pontos de atendimento distribuídos por diversos Estados brasileiros.

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Idosos sofrem com altas temperaturas

Alterações corporais elevam risco de desidratação e mascaram sintomas


Com o registro de sensação térmica de até 54, 8ºC em regiões do país, a atenção aos cuidados com a saúde durante o verão deve ser redobrada. Além disso, a população deve ficar de olho em quem mais sofre com as altas temperaturas: os idosos. Com alterações naturais ocasionadas pela idade, a atenção deve ser redobrada. Isso porque, de acordo com o cardiologista Luiz Antônio Bettini, professor de Medicina da Universidade Positivo, a percepção de calor após determinada idade fica alterada, o corpo desidrata, há menos suor e a temperatura corporal pode aumentar. “Idosos perdem, com o tempo, a adaptação ao calor devido a alterações dos pontos térmicos do corpo e, com isso, não percebem as grandes variações térmicas”, explica.

Outro fator importante para essa faixa etária é a perda de líquidos. “Com o passar dos anos, o sistema nervoso central diminui ou deixa de enviar para o corpo os estímulos nervosos responsáveis pela sensação de sede e pelo controle da urina – isso faz com que os idosos bebam pouca água, mesmo no verão, e urinem com bastante frequência, podendo desidratar-se sem sentir”, conta Bettini.

Para os idosos que apresentam quadros de diabetes e hipertensão, o alerta é ainda maior, já que a medicação para esses casos pode influenciar na eliminação dos líquidos. "Os idosos que sofrem de tais doenças devem procurar seus médicos nesta época do ano para remanejar o tratamento. Não dá para ingerir as mesmas doses de diuréticos e insulina que usam durante o resto do ano”, explica Bettini.


O especialista dá algumas dicas para garantir um verão saudável:
Beba grande quantidade de água durante todo o dia, mesmo sem sede;
Procure abrigo em lugares cobertos ou em áreas que possuam ar condicionado;
Vista-se com roupas leves e de cor clara;
Evite atividades físicas e ao ar livre na parte mais quente do dia (entre 10h e 16h);
Use protetor solar, chapéu ou boné ao ar livre;
Evite ingerir cafeína e álcool, pois são bebidas que contribuem para a desidratação;
Se sentir cansaço, náuseas, tonturas, ou desenvolver dores de cabeça, saia imediatamente debaixo do sol, procurando abrigar-se numa sombra, local arejado e beba água.


Sobre a Universidade Positivo


A Universidade Positivo concentra, na Educação Superior, a experiência educacional de mais de quatro décadas do Grupo Positivo. A instituição teve origem em 1988 com as Faculdades Positivo, que, dez anos depois, foram transformadas no Centro Universitário Positivo (UnicenP). Em 2008, foi autorizada pelo Ministério da Educação a ser transformada em Universidade. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de Graduação presenciais, quatro cursos de Doutorado, sete cursos de Mestrado, mais de 190 programas de Especialização e MBA, sete cursos de idiomas e dezenas de programas de Extensão. A Universidade Positivo conta com três unidades em Curitiba, uma unidade em Londrina (PR), uma unidade em Joinville (SC), além de polos de Educação a Distância (EAD) em mais de 60 cidades espalhadas pelo Brasil. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric.